terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Obama do Seixal

O PSD apresentou recentemente Paulo Cunha como candidato a Presidente da Câmara Municipal do Seixal. Para o acto de apresentação da candidatura, o “SEIXAL SIM” não foi convidado, o que demonstra que o PSD e Paulo Cunha são adeptos do “Seixal não”, todavia “mão amiga” entregou-nos um vídeo sobre a festa de apresentação da candidatura de Paulo Cunha, que o “SEIXAL SIM”, demonstrando que é um blog pluralista, tem todo o prazer de apresentar aos Seixalenses:



Ironias à parte, é ridícula a colagem que Paulo Cunha faz ao novo Presidente dos Estados Unidos, colagem que se baseia unicamente na semelhança física existente entre ambos, e na cópia, por parte de Paulo Cunha, do lema de campanha de Barack Obama “Sim, nós conseguimos”. O ridículo deste aproveitamento político foi devidamente gozado neste excelente vídeo dos “Contemporâneos” que o SEIXAL SIM com a devida vénia reproduziu.
Depois de visionarmos o vídeo ficamos com uma certeza “É possível o Ridículo no PSD Seixal”.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Um autarca do futuro, hoje

O Presidente da Câmara Municipal de Moura (CMM), José Maria Pós-de-Mina, é um dos nomeados pela OneWorld para personalidade de 2008. A principal razão para a nomeação é a aposta e o apoio da CMM aos projectos de produção de energia renovável, nomeadamente solar, no concelho. Contudo, conhecendo razoavelmente o concelho, tenho a acrescentar que o trabalho do executivo é exemplar, não apenas nesse aspecto, mas em toda a gestão que tem feito da autarquia, desde o urbanismo à cultura.
Apesar de haver em Portugal quem não reconheça e, pior, negue o excelente trabalho, a incomparável honestidade e indesmentível competência dos autarcas CDU, eles são reconhecidos internacionalmente, sendo o Presidente da CMM apelidado de "autarca do futuro".
É ele próprio que lembra que "os obstáculos e as hesitações dos organismos do Estado" e os "ataques de forças políticas opositoras" dificultam o trabalho dos autarcas honestos e competentes, e prejudicam os interesses das populações. Apesar de tudo, os autarcas honestos e competentes continuam a trabalhar pelo bem da população, enquanto outros aguçam os dentes para o ano eleitoral que se avizinha.

Vale a pena ler a notícia do Público:

José Maria Pós-de-Mina anda nas bocas do mundo pelas melhores razões. Onde quer que vá toda a gente lhe lembra o que nunca sonhou ouvir: o seu nome saltou de Moura para o mundo. Uma revista norte-americana com distribuição mundial (OneWorld) de que a maioria dos seus conterrâneos não sabe o nome, considerou-o uma das 10 personalidades do ano do projecto de energias renováveis que desenvolveu no concelho de Moura.
Os critérios de selecção deste prémio exigem o empenhamento dos escolhidos nas questões dos direitos humanos, na justa distribuição dos recursos naturais e económicos; promoção de meios de vida sustentáveis, entre outros (ver texto nesta página).
José Maria Pós-de-Mina tem 50 anos. O presidente da Câmara de Moura é um cidadão discreto, mas ao mesmo tempo activista político desde os tempos da União dos Estudantes Comunistas. Está-lhe no sangue a filiação partidária. É filho, neto e sobrinho de militantes comunistas, alguns deles presos políticos nos anos 50 e 60 do século passado.
Nasceu em Pias, em 1958, e estudou até ao 2.º ano do antigo ciclo preparatório em Serpa. Continuou os estudos na Escola Secundária de Moura, e mais tarde, já com família constituída, licenciou-se em Gestão Financeira pela Universidade do Algarve. Vive em Moura há 30 anos, onde é presidente da câmara desde 1998, e entretanto já obteve uma pós-graduação em Administração Pública e Desenvolvimento Regional na Perspectiva da União Europeia pela Universidade de Évora.
Tudo no seu dia-a-dia corria em função das dificuldades que hoje qualquer autarca enfrenta no desempenho da sua tarefa, quando alguém lhe diz que tinha sido classificado no site da OneWorld como "presidente da câmara do futuro" da Europa.
"Presidente da câmara do futuro? Eu?", foi o desabafo que lhe saiu vezes sem conta, antes de perceber o que lhe tinha acontecido. Depois quis saber porquê. A sua inclusão no grupo de finalistas está ligada ao reconhecimento do papel que tem tido na condução do processo das energias renováveis no concelho de Moura.
Energia desde Março
Pós-de-Mina batia com a palma da mão na testa, ainda incrédulo. "Como é que lá pelas Américas o pessoal sabe o que faço e o que sou?", perguntava a si próprio.
O seu empenhamento na causa das renováveis tomou corpo no ano 2000, quando os representantes de uma empresa lhe vieram propor que "acolhesse um projecto comunitário para a instalação de pequenas centrais solares".
Nem hesitou. Viu na proposta que lhe foi apresentada a possibilidade de poder dar o primeiro passo num projecto que hoje tem uma dimensão mundial. As pequenas centrais solares foram substituídas por uma apenas que cobre 250 hectares de uma área na freguesia da Amareleja, onde os estudiosos foram descobrir que aquela nesga de terra recebe o maior número de horas solares da Europa. O investimento de 237 milhões de euros, disponibilizado na totalidade pela empresa espanhola Acciona, para produzir energia destinada à rede eléctrica nacional, financiou uma central com 46,41 megawatts (MW) pico e 35 MW de potência de injecção na rede. Está a produzir energia desde Março deste ano.
Pós-de-Mina já nem quer lembrar os momentos em que esteve tentado a "atirar a toalha ao chão", tantos eram os obstáculos e as hesitações dos organismos do Estado e de potenciais interessados em desenvolver um projecto ao qual a autarquia nunca poderia dar corpo pelos colossais investimentos que eram necessários para a instalação da maior central fotovoltaica do mundo.
Um novo projecto
Consumiu muitas energias, "anos de vida", algumas desilusões e ataques de forças políticas opositoras que viam no empreendimento um objectivo megalómano, de promoção pessoal. Pós-de-Mina, que sempre fez questão de se manter equidistante de protagonismos, vê na obra que idealizou o exemplo concreto do que pode o sonho e a perseverança.
Para si, a indicação para integrar o naipe de 10 candidatos ao prémio Personalidade 2008 só por si significa apenas que alguém lá fora consegue ver o que no seu país a luta política ofusca.
O que é importante para Pós-de-Mina é a janela de oportunidades que a sua indicação para personalidade do ano pode vir a propiciar ao seu concelho: "Desde que atraia mais investimento e que esse investimento se traduza na criação de postos de trabalho, agradeço a quem indicou o meu nome."
Em mãos tem já outro projecto de energias renováveis: a rede SunFlower, que envolve oito municípios de oito países europeus (Bulgária, Espanha, França, Grécia, Inglaterra, Itália e República Checa e Portugal).
A personalidade de 2008 agradece a simpática expressão utilizada por um colega presidente de câmara mexicano que o designou "o autarca do futuro". "Ainda não tive o privilégio de o conhecer", diz José Maria Pós-de-Mina.
"Como é que lá nas Américas o pessoal sabe o que faço e o que sou?", perguntou Pós-de-Mina quano soube da distinção

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Natal sem Hospital

O jornal Avante! desta semana relata a iniciativa "Natal do Hospital do Seixal" que ocorreu no passado dia 20, no Pavilhão Municipal da Torre da Marinha.

"Milhares de pessoas participaram, sábado, dia 20 de Dezembro, no Pavilhão Municipal da Torre da Marinha, em mais uma iniciativa de reivindicação do Hospital do Seixal. Recorde-se que, mais uma vez, a construção do Hospital no Seixal não integra o Plano de Investimentos do Orçamento de Estado (PIDDAC) e que a 14 e a 31 de Outubro de 2008, a ministra da Saúde subverteu as prioridades estabelecidas no Despacho n.º 12891/2006, de 31 de Maio de 2006, ao fazer o anúncio do lançamento dos concursos para a construção dos hospitais de Póvoa de Varzim/Vila do Conde e Évora. Estas unidades de saúde, colocados respectivamente, como 6.ª e 4.ª prioridades, ultrapassam assim os interesses das populações do Seixal, Sesimbra e Almada, já que o Hospital no Seixal está reconhecido como a 3.ª prioridade dos novos hospitais a construir.«Vamos continuar a lutar com firmeza, com determinação, mas também com muita alegria», afirmou, na ocasião, Joaquim Judas, presidente da Assembleia Municipal do Seixal, lembrando, ao Governo, a grande unidade que existe, também no concelho, em torno da exigência da construção desta unidade de saúde. «Estou convencido de que nada nem ninguém vai impedir que o Hospital do Seixal seja uma realidade», acrescentou. Por seu lado, Alfredo Monteiro, presidente da autarquia, saudando os autarcas, as comissões de utentes, as instituições e as pessoas ali presentes, alertou para a importância de o Governo assumir o acordo estratégico que formaliza vários aspectos do hospital, como a localização ou os acessos.

Alertar para problemas

Esta iniciativa, a cargo da Plataforma «Juntos pelo Hospital no Concelho do Seixal», contou com a participação de vários artistas, nomeadamente os «Tocá Rufar», «Nuno Lopes», «Tina», «Olga Villanova», os «Banza», os «Chullage», «Dany Silva» e os «Alcoolémia», que, com a sua presença, se associaram às exigências das populações. Um grande espectáculo deram ainda «As Batoqueiras», uma formação composta por mulheres, jovens e menos jovens, que trouxeram até à Torre da Marinha os ritmos africanos e o calor das suas danças. Na sua actuação, as batoqueiras convidaram vários amigos a subir ao palco, nomeadamente a presidente da Junta de Freguesia de Amora, Odete Gonçalves. Autarca que, numa curta e muito aplaudida intervenção, alertou para os muitos problemas sentidos pela população. «Na Freguesia de Amora, não temos médicos de família suficientes», denunciou, entoando com uma palavra de ordem: «Queremos um Hospital para o Seixal».Ao longo de toda a tarde, por parte dos restantes presidentes das juntas de freguesia do concelho, foram ainda denunciados os problemas locais, tais como a falta de médicos e de profissionais da saúde, de equipamentos, de especialidades, entre muitas outras lacunas."

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Momentos da Assembleia Municipal do Seixal que teve lugar ontem à noite.


Em primeiro lugar não posso deixar de verificar que ouvimos constantemente o chefe do PS no concelho do Seixal, o senhor Nuno Tavares referir que a CDU não tem legitimidade para governar o Concelho do Seixal, numa atitude ao estilo do fascismo, quando não votam nos que gostamos, não existe legitimidade. O chefe do PS no Concelho do Seixal deveria era explicar à população do concelho que votou no PS, o porquê da ausência de mais de um terço dos deputados do PS na Assembleia Municipal que iria aprovar o orçamento para 2009 e entre os faltosos estava mais o vez o senhor Vítor Ramalho candidato a presidente da Assembleia Municipal do Seixal, esta gente só se preocupa com a legitimidade dos votos da população para serem poder. Estou certo que os cidadãos do concelho que votaram no PS esperam que os seus eleitos exerçam com dignidade os seus cargos estejam no poder ou na oposição, mas como sabemos aos dirigentes do PS só o poder interessa.

Outro facto curioso foi ver o dirigente do PS que normalmente se põe a gritar Acorda Seixal, dizer que em 2009 iria entrar em vigor o novo regulamento de taxas e a Câmara Municipal do Seixal não tinha preparado o regulamento, criticando contundentemente a Câmara Municipal por esse facto. Os dirigentes do PS como andam a dormir não sabem sequer que em 2009 não vai entrar em vigor qualquer novo regulamento de taxas, provavelmente entrará em vigor em 2010, isto demonstra bem como andam a dormir os membros do PS. Uns faltam ás sessões, os outros não sabem do que falar.

Como seria de esperar os deputados do PS que estavam presentes, bem como os do PSD votaram contra o Orçamento, não que apresentassem algumas propostas, mas porque tendo em conta que este seria o ultimo antes de eleições, convém votar assim. Os deputados do BE ao contrário do ano passado que votaram contra o orçamento, optaram por reconhecer as virtudes do orçamento para 2009 e desta vez abstiveram-se, os deputados da CDU votaram favoravelmente o Orçamento para 2009.

Como todos sabemos a crise do capitalismo tem servido de desculpa para o governo, mas ainda há poucos meses o pior ministro das finanças da União Europeia e o seu primeiro-ministro José Sócrates afirmavam que Portugal estava imune à crise. O mais estúpido é que antes de a crise internacional se fazer sentir, já o nosso país estava em crise fruto das erradas politicas dos governos do bloco central de interesses (PS/PSD e CDS) e é neste difícil quadro que as autarquias têm que fazer os seus orçamentos. Penalizadas ainda por um governo que centraliza cada vez mais as verbas e que coloca os seus rapazes nas estruturas de modo a controlar tudo.

Apesar deste difícil quadro a Câmara Municipal do Seixal apresenta um orçamento que permite auxiliar a população no momento particularmente difícil, a derrama como sabemos baixou para as empresas à custa do orçamento municipal, também o IMI para os prédios já avaliados terá uma redução de 20% permitindo algum apoio às famílias. Ao contrário do que fez o governo o apoio ás juntas de freguesia também aumentará, pois o trabalho desenvolvido pelas freguesias deve ser valorizado e apoiado, prestam um serviço fundamental e insubstituível à população. O investimento municipal é também elevado, novas escolas, reforço e melhoria dos equipamentos desportivos, a valorização da frente ribeirinha, na valorização e recuperação do património histórico, novos parques urbanos, novas viaturas pesadas para recolha de resíduos sólidos urbanos e a conclusão da rede de tratamento de efluentes que deixará o concelho do Seixal ao melhor nível do país.

Também muito importante é que apesar das dificuldades que o nosso país atravessa a Câmara Municipal do Seixal reforça também o apoio na área social, que como todos sabemos no caso do nosso município vai muito para alem das suas competências, a actividade cultural é intensa e de grande qualidade, contando o movimento associativo cultural com significativo apoio da câmara, o movimento associativo na área do desporto também é valorizado pelo município, também considerável é o elevado investimento nas crianças e suas famílias, através do plano educativo municipal. Tudo isto é possível num momento difícil porque o projecto autárquico da CDU é construído com a população e com os trabalhadores da Câmara Municipal do Seixal, fundamentais para o trabalho desenvolvido e que está por desenvolver, é fácil criticar os trabalhadores da administração publica e até dá popularidade a governantes oportunistas e incompetentes, mas o serviço que nos prestam a todos nós é essencial para o desenvolvimento do nosso país, desenganem-se os que julgam que entregando serviços essenciais ao sector privado ficamos melhor servidos.

Um fantástico lugar para uma Universidade, mas o PS não quer



Os terrenos da antiga fábrica da Mundet estão num local privilegiado, como podemos observar pela foto, para adquirir este espaço o município do Seixal teve que realizar um elevado investimento. Este nosso valioso património, caso fosse pertença do estado(leia-se governo central), provavelmente por esta altura já estaria em fase de venda de modo a edificar uma mega urbanização, tal como o PS pretendia para a Ponta dos Corvos. Só que a opção da nossa autarquia não passa por aí e se por caso no governo do PS estivessem pessoas sérias que assumem os compromissos, por esta altura já se deveria estar a proceder à instalação da Universidade Aberta em parte destes terrenos, infelizmente sabemos que essa não é uma prioridade para o governo, que continua a adiar deliberadamente o compromisso assumido pelo estado.

A Câmara Municipal do Seixal dando continuidade à valorização do imenso património histórico, cultural e ambiental presente nos terrenos da antiga fabrica, irá “criar”o Parque Urbano D. Ana e proceder à qualificação dos Antigos Refeitórios da Mundet, de modo a instalar aí o Centro Integrado de Actividades Culturais. Seria bom que no governo central existissem algumas pessoas que pensassem um pouco no desenvolvimento sustentado do nosso país e deixassem de lado os seus joguinhos e interesses partidários.

O PCP, na Assembleia da Republica propôs uma vez mais a instalação da Universidade Aberta no nosso Concelho, uma vez mais o PS recusou.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Natal do Hospital no Seixal


  • No próximo sábado - Dia 20 de Dezembro - a Plataforma Juntos Pelo Hospital no Concelho do Seixal vai levar a efeito a iniciativa "Natal do Hospital do Seixal" que terá lugar no Pavilhão Municipal da Torre da Marinha, a partir das 15 horas, e que se prolongará durante toda a tarde.
  • Com este evento pretende-se relembrar a necessidade urgente de construção do Hospital no Concelho do Seixal.
  • Recorde-se que, mais uma vez, a construção do Hospital no Seixal não integra o Plano de Investimentos do Orçamento de Estado e que a 14 e a 31 de Outubro de 2008, a Ministra da Saúde subverteu as prioridades estabelecidas no Despacho n.º 12891/2006, de 31 de Maio de 2006, ao fazer o anúncio do lançamento dos concursos para a construção dos Hospitais de Póvoa de Varzim/Vila do Conde e Évora. Estes Hospitais, colocados respectivamente, como 6.ª e 4ª prioridades, ultrapassam assim os interesses das populações do Seixal, Sesimbra e Almada, já que o Hospital no Seixal está reconhecido como a 3.ª prioridade dos novos hospitais a construir.

Vamos todos participar nesta iniciativa a favor do Hospital no Concelho do Seixal!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Do Seixal para Pequim, Odivelas, Loures ou Lisboa.



Soube por um amigo meu de Odivelas, que a “coligação” PS/PSD que desgoverna o Concelho de Odivelas apresenta como grande iniciativa para 2009, com vista a fomentar o praticamente inexistente desporto escolar no Concelho de Odivelas, uma iniciativa com um nome deveras engraçado as Odivelíadas, segundo o que ele me disse foi proposta do PSD. Como é óbvio tirando o nome da iniciativa que acho no mínimo esquisito, acho que as medidas que contribuam para uma maior prática desportiva são de registar, embora se devam inserir num projecto desportivo mais vasto e pelo que me foi dito, isso não corresponde à realidade.

Nem sempre foi assim, ainda Odivelas era uma das freguesias do Concelho de Loures e nessa altura a política desportiva era uma realidade, sendo nessa altura o Concelho de Loures (na altura executivo CDU), uma das grandes referências nacionais, o Loures Atleta Jovem, a Corridas da Colectividades, o Centro de Atletismo no Concelho da Ramada, são somente alguns dos exemplo, onde por exemplo deu os primeiros passos, um atleta do qual já devem ter ouvido falar, o campeão olímpico Nélson Évora.

Infelizmente tanto em Loures, como no jovem município de Odivelas os executivos municipais do PS com o precioso auxílio do PSD, conseguiram destruir o que de bom se tinha construído nestes dois municípios e a prática desportiva que era uma realidade, foi substituída pela promoção de eventos milionários que pouco ou nada fazem pelo desporto nos respectivos Concelhos e que têm levado a que tanto Loures, como Odivelas hipotequem os seus orçamentos, penalizando depois os munícipes e os trabalhadores da autarquia.

Infelizmente sei que medidas avulsas como a que se irá fazer em 2009 em Odivelas de pouco valem se não existir uma política desportiva eficaz, pois no Concelho do Seixal iniciativas como a Seixalíada Escolar, a Seixalíada, os Jogos do Seixal, o Agita Seixal ou a Jogária surgiram, como consequência natural, da elevada pratica desportiva no Concelho, estas organizações fruto da visão política do Poder Local articulando o seu trabalho, com as escolas e com a grande da dinâmica das organizações populares do Concelho do Seixal têm levado a que muitas destas iniciativas tenham tido um grande desenvolvimento e crescimento, fazendo do Concelho do Seixal um exemplo a ser seguido, dando uma vez mais sentido ao nosso lema, “siga o nosso Concelho”.

Apesar de tudo não deixa de dar algum gozo ver que o PS e o PSD não tendo capacidade para afirmar os seus projectos autárquicos, pois não existem, se limitem a tentar copiar algumas iniciativas como é caso da Seixalíada Escolar (peço desculpa Odivelíadas), teria sido mais simples terem dado continuidade ao bom trabalho que se havia realizado anteriormente.

A FALTA DE VERGONHA OU A AUSÊNCIA DELA

No concelho do Seixal face ao desenvolvimento populacional, há muitos anos que a Estrada Nacional 10 se encontra com a capacidade de escoamento de transito esgotada.
Por esse motivo, a maioria comunista que governa este concelho na elaboração do PDM, em 1993, definiu um espaço canal para a construção de uma estrada alternativa à EN 10 com 4 faixas de rodagem. A necessidade de tal estrada foi assumida pelo poder central quando, em 1998, colocou a construção da mesma no Plano Rodoviário Nacional.
É sabido que a construção das vias de circulação previstas no Plano Rodoviário Nacional é competência da Administração Central. Apesar disso, os vários Governos do PS e do PSD nada fizeram para a construção da Estrada Alternativa à Nacional 10.
Perante a falta de iniciativa do Governo decidiu a Câmara Municipal do Seixal avançar em 2005 com a 2.ª fase desta obra, construindo o troço Corroios – Quinta da Princesa. A obra iniciou-se, tendo sido construído o viaduto de Corroios, mas teve de ser suspensa em virtude do Governo do Partido Socialista ter imposto à Câmara Municipal do Seixal que o abate de alguns sobreiros para a construção da Estrada só podia ser efectuado após autorização governamental, a qual tinha de ser precedida de declaração de interesse público.
Face a esta inesperada exigência a Câmara Municipal do Seixal, em 31 de Janeiro de 2007, remeteu à Direcção Geral de Recursos Florestais os elementos necessários à instrução do processo de abate dos sobreiros.
Em 29 de Novembro de 2007, dez meses depois do início do processo e após múltiplos contactos por parte da Câmara, houve informação que o processo aguardaria um parecer jurídico.
Em 9 de Abril de 2008, quinze meses volvidos após o início do processo e após múltiplos contactos por parte da Câmara, houve informação que tinha sido emitido parecer jurídico favorável, estando o processo apenas a aguardar o despacho do Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural, despacho esse que seis meses volvidos ainda não foi assinado.
Verifica-se assim que o atraso na construção da Estrada Alternativa à Nacional 10 é unicamente da responsabilidade do Governo do Partido Socialista, o qual por motivos obscuros ou talvez não... está a boicotar o trabalho da Câmara Municipal do Seixal e a prejudicar a população deste concelho.
Apesar de saber dos factos supra expostos, o Partido Socialista e o Partido Social Democrata no Seixal acusam a Câmara de não concluir a Estrada Alternativa à Nacional 10.
O mínimo que se pode dizer é que os responsáveis concelhios do Partido Socialista e do PSD não têm vergonha e deturpam escandalosamente a realidade dos factos... imputando responsabilidades a quem não tem qualquer responsabilidade, excepto a de querer fazer uma obra que era da responsabilidade da administração central!!!
Acresce que o tempo decorrido - quase 2 anos, sem que o despacho seja assinado – demonstra que existe uma manobra concertada do Partido Socialista de boicote ao trabalho da Câmara Municipal do Seixal… E que o governo do Partido Socialista mais do que resolver os problemas da população do Seixal se preocupa em boicotar o trabalho autárquico que está a ser realizado pelo PCP.
Esta triste realidade demonstra ainda que os dirigentes locais do PS e do PSD não olham a meios para atingirem fins, e que não hesitam em prejudicar a população do concelho do Seixal em prol das suas manobras politicas.
Mas a população do Seixal saberá distinguir o "trigo do joio" e na hora de escolher saberá ver que a única força politica que defende de forma intransigente os seus interesses e os seus anseios é o PCP.

domingo, 30 de novembro de 2008

SAUDAÇÃO À POPULAÇÃO

Na passagem de mais um aniversário do concelho do Seixal, a CDU apresentou na Assembleia Municipal esta saudação à população deste concelho:
"Saudação à População pela passagem do 172º Aniversário do Concelho do Seixal.

São cento e setenta e dois anos de existência, feitos de um passado que honra as suas gentes e se afirma na dignidade da sua história, memória viva que recorda gerações que passaram e gerações que hão-de vir, gente de trabalho, gente de sacrifício e de luta, gente solidária e gente com confiança.

Um aniversário pode ser apenas e só um ano mais na vida de qualquer coisa, mas não o será certamente, em nenhuma circunstância, na vida do nosso Concelho, pois em cada ano que passa se vai fazendo a história que o marcam no rumo do desenvolvimento, do progresso e da qualidade de vida para a sua população.

Marco decisivo na vida dos Municípios, são as mais de três décadas que já se passaram na vivência do Poder Local Democrático, donde se extraem factores determinantes da sua existência para a consolidação de um Concelho onde os padrões de qualidade se situam entre os melhores que há neste País.

É por isso um concelho com futuro!

Com um crescimento sustentado na vontade e desejo de aqui se querer viver, os que se juntam aos que já cá estavam sabem que vêem encontrar obra feita, satisfação das suas necessidades, cumprimento de promessas e muita confiança num futuro melhor.

Ao longo dos anos o Executivo Municipal soube responder e corresponder aos anseios da População dotando o concelho de infra-estruturas que responderam às suas necessidades, como sendo o abastecimento de água da melhor qualidade, de um parque escolar capaz e adequado que supera em muito a generalidade dos concelhos de dimensão idêntica, de infra-estruturas consolidadas no tratamento de resíduos e esgotos, de uma rede de equipamentos sociais virados para os idosos, de uma rede de equipamentos desportivos e recreativos que se espalham por todo o concelho, da preocupação e defesa do Ambiente, consolidando e desenvolvendo espaços verdes, zonas de lazer e resolução dos passivos ambientais herdados, da construção e desenvolvimento de vias estruturantes, da mobilidade e dos acessos e ainda desenvolvendo um conjunto de iniciativas culturais, algumas delas sendo já uma referência a nível nacional que põem o nosso concelho na agenda dos grandes eventos nacionais.

É um concelho onde vale a pena viver, mesmo se carenciado de uma estrutura fundamental como é o caso do Hospital, a quem o Poder Central não tem sabido dar a resposta adequada, urgente e necessária, subtraindo à população do concelho cuidados essenciais na saúde que só um Hospital pode resolver, originando por isso um forte sentimento de consciência cívica em defesa deste equipamento.

Aos homens e mulheres deste concelho, naturais ou aqueles que aqui rumaram oriundos dos mais diversos pontos do Pais, aos idosos e aos jovens, a todos sem excepção, reconhecemos neles a melhor riqueza que um concelho pode ter, pessoas que não são um número apenas mas que têm direitos, aspirações e projectos e que seguem o nosso conselho com confiança e reconhecimento, pelo que a AM do Seixal, reunida em sessão extraordinária no dia 31 de Outubro de 2008, delibera saudar toda a População do Concelho do Seixal, pela passagem de mais um aniversário da sua fundação, cientes de que cada vez mais este concelho se afirmará pela positiva, não só pela obra já feita, reconhecida e apreciada, mas também e sobretudo porque este Executivo Municipal é depositário de uma grande confiança de toda a população para as grandes tarefas a serem cumpridas."
Esta saudação teve o voto contra do PS e do PSD demonstrando estas forças politicas, de forma inequívoca, que estão contra o desenvolvimento sustentado e o progresso social deste concelho e das suas populações.

sábado, 29 de novembro de 2008

Assim se vê...

O Diário de Notícias publica hoje uma reportagem sobre o PCP. Ao contrário daquilo que acontece, quase sempre, com este jornal nos últimos anos, esta reportagem reflecte a realidade do Partido. E para ilustrar a superioridade, a todos os títulos, deste partido comunista português, os jornalistas visistaram os Centros de Trabalho do Seixal e da Amora do PCP. Vale a pena ler aqui a reportagem do DN, mas ainda assim gostava de destacar esta frase: "A questão da não construção do novo hospital e o encerramento de dois serviços de atendimento permanente (SAP) - Corroios e Seixal - originaram protestos das populações, com o PCP a ter um papel de intervenção social. Destacam, ainda, o papel activo das comissões de utentes dos serviços de saúde, que possibilitaram um trabalho conjunto, que se traduziu, designadamente, num abaixo-assinado de 65 mil pessoas a exigir o novo hospital para o Seixal, e um outro de cerca de 40 mil pessoas em protesto contra o encerramento do SAP."

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

É BOM VIVER NO SEIXAL

Esta semana um amigo meu residente em Loures, telefonou-me e no meio da conversa deu-me os parabéns pelo trabalho autárquico realizado no Seixal, dizendo que não conhece outro concelho onde exista tanta oferta cultural e com tanta qualidade.
Após desligar o telefone, meditei na palavra do meu amigo, e tive de concordar com as mesmas.
É que reportando-me, apenas, aos últimos meses, no Seixal tivemos o Seixal Jazz, com um cartaz espectacular.
Acabou o Seixal Jazz e tivemos o aniversário do Fórum Cultural, com um excelente espectáculo de Sérgio Godinho.
Agora esta a decorrer o Festival de Teatro, com um programa diversificado e descentralizado por todas as freguesias. Ao mesmo tempo está a decorrer a 7.ª Edição da Estação do Livro. Uma iniciativa que envolve toda a comunidade escolar promovendo actividades de animação e promoção de leitura em 30 escolas do concelho.
E a biblioteca e o arquivo histórico inauguraram uma exposição comemorativa dos 15 anos de actividade, dando a conhecer todo o trabalho realizado na promoção da cultura, informação e conhecimento, os seus resultados e perspectivas de futuro.
Já estão anunciados os concertos de Natal com participação de diversos grupos corais locais.
A actividade cultural no concelho do Seixal é pois muito intensa, diversificada e de elevada qualidade, colocando o nosso concelho na agenda nacional, sendo reconhecida como um caso impar a nível nacional.
É este o trabalho desenvolvido pelo PCP neste concelho há mais de 30 anos. Trabalho que foi, e é, determinante para a consolidação deste concelho, como um dos concelhos do país com melhor qualidade de vida. Um concelho onde vale a pena viver e que por isso atrai cada vez mais gente, que quer melhor qualidade de vida e por isso vem viver para o concelho do Seixal, pois é bom viver no concelho do Seixal.

Um pouco de humor

Quando o José Sócrates acordou, descobriu que estava sozinho no Paláciode S. Bento. Não havia ajudantes de ordens. Não havia ministros, não havia cozinheiros. Nem contínuos, nem mesmo os seus mais fiéis assessores e ministros mais próximos ele encontrou.
Não havia ninguém.
José Sócrates pegou no carro e saiu para dar uma volta pela cidade para ver se encontrava alguém. Mas a cidade estava deserta. Não havia ninguém nas elegantes avenidas de Lisboa, e ele voltou para o palácio muitopreocupado.
Daí a pouco,o telefone tocou.
Era o António Costa.- Zé? - disse o António Costa - És tu?- Sim, sou eu. Mas o que é que se passa? Não está ninguém aqui emLisboa? O que houve? Assim, não pode. Assim, não dá!-
É claro que não tem ninguém aí - respondeu António Costa -, nem em Lisboa nem no resto do país, meu amigo. Tu não te lembras do teu discurso de ontem a noite na televisão? Tu descontrolaste-te e disseste que quem não estivesse satisfeito com o teu governo que fosse embora, que mudasse de país.
- Eu??? Eu disse isso?! -respondeu um Sócrates atónito - E agora?... ficamos só nós dois aqui em Portugal?
- Nós dois, porra nenhuma!! Eu estou a telefonar de Paris.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Siga o nosso Concelho


A 7.ª edição da Estação do Livro é dedicada à temática Raízes. A iniciativa envolve toda comunidade escolar promovendo actividades de animação e promoção da leitura em 30 escolas do concelho. A iniciativa é organizada desde 2002 pela Biblioteca Municipal em colaboração com as escolas do concelho. Este ano as actividades realizam-se entre 17 e 28 de Novembro.

A Estação do Livro é época de livros, de pensar em livros, de falar de livros, de comprar livros e de lhes dar um espaço mais relevante na comunidade, fazendo das bibliotecas escolares espaços vivos, plenos de actividades. Mas Estação é também o lugar de encontro entre viagens, de paragem para reflexão antes de uma próxima aventura, que começa de cada vez que termina a anterior.

Consulte o calendário de iniciativas itinerantes e o folheto da iniciativa.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

O Grande Circo Lusitano




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«Sempre que o PS está no poder, lembro-me dos tempos anteriores ao 25 de Abril. Parece-me que faço uma viagem ao passado. Volta a insegurança, volta o medo, voltam as dificuldades, voltam as perseguições, as ameaças, a repressão, as denúncias, a bufaria. Volta o contar aflitivo dos tostões (cêntimos, na desgraçada moeda actual). Para além destes regressos, aparecem coisas novas, como o Código do Trabalho, que pretende obrigar-nos a trabalhar onde e quando os patrões quiserem, mais nuns dias, menos nos outros, entregando-nos – e às nossas vidas – completamente, nas mãos das entidades patronais. Esta, meus amigos, nem Salazar admitiria.



Há dias, um sujeito que ocupa o lugar de Secretário de Estado da Administração Pública, boy socialista cheio de energia para levar à prática as políticas do «engenheiro»-chefe, José Sócrates Pinto de Sousa, disse, sem se engasgar, que a reforma da Administração Pública «já está no terreno» e que quem não cumprir as exigências que a Lei impõe «será trucidado». E precisou: «Trabalhadores, serviços e dirigentes que não estejam com a reforma serão trucidados». Este belo exemplar da raivosa matilha socialista, de seu nome Gonçalo Castilho dos Santos, não está com meias medidas, pelo que resolveu enfatizar: os funcionários devem ter a noção de que «a reforma já não pode andar para trás», pelo que «trucidará quem não estiver com ela».

Resumindo a ideia do fulano: hoje, quem não está com o poder arrisca-se a ser trucidado, tal como antes se arriscava a bater com os ossos em Caxias ou Peniche. E estamos conversados sobre o conteúdo democrático da gentalha socialista instalada no poder.

Mas, no entanto, convém esclarecer que as ameaças do Sr. Castilho dos Santos revelam algo mais do que espírito despótico. Revelam medo. É que se o Governo aprovou legislação para entrar em vigor em 1 de Janeiro, não há lei que obrigue ninguém a assinar o novo contrato. Para poder entrar em funções, cada funcionário público assinou um contrato. É esse que vale, pelo menos até assinar outro que o substitua. O que falta saber é como irá reagir a maioria do funcionalismo público ao convite para assinar um contrato pior do que o anterior. Com mansidão suicida, ou dizendo um estrondoso «BASTA!» a tanta manigância e violência? Como 2009 é ano de eleições, este assunto, apesar das ameaças, não está encerrado.

Voltando aos professores – e aos alunos – e à sua justa luta contra as malfeitorias desvairadas da Ministra, verifica-se que a Monalisa da Educação já começou a recuar a todo o vapor. No que respeita ao Estatuto do Aluno, até legislou ao domingo para – pasme-se! – acusar as escolas de… estarem a cumprir a lei. Diz ela no seu despacho: «Considerando que a adaptação dos regulamentos internos das escolas ao disposto no Estatuto do Aluno nem sempre respeitou o espírito da Lei, permitindo dúvidas nos alunos e nos pais acerca das consequências das faltas justificadas designadamente por doença ou outros motivos similares…». Isto é: as escolas perceberam mal o «espírito da Lei». Pois… o espírito da Lei. E a letra da Lei, a que a ministra agora dá outra e letra e, consequentemente, novo espírito? Francamente, Sra. Ministra, V. Exa. entrou, definitivamente, em parafuso.

Relativamente à avaliação dos professores, a Ministra, suando por todos os poros, já deixa escapar que, afinal, tudo pode ser discutido. Ainda estrebucha, mas já vai dando o flanco. É fundamental que, agora, os professores, os alunos, as famílias e, em geral, os portugueses mantenham a unidade e a firmeza necessárias para impedir a concretização das alucinações de Sócrates e da D. Maria de Lurdes.

(...)

Voltando ao sério, soubemos que foi reconhecido, em Bruxelas, aquilo que, em Portugal, todos sabemos. Temos dos piores sistemas de cuidados de Saúde de toda a Europa, dado que surgimos em 26.º lugar numa classificação dos sistemas de cuidados de Saúde em 31 países europeus, divulgada em Bruxelas pela organização Health Consumer Powerhouse, que sublinha o deficiente acesso aos tratamentos e tempo de espera. Com um total de 507 pontos em 1.000 possíveis, no conjunto de 34 indicadores de desempenho divididos em 6 categorias, Portugal é o 4.º País da União Europeia com pior resultado, surgindo na lista apenas à frente de Roménia e Bulgária, da Croácia e Macedónia (dois países candidatos à adesão à UE) e da Letónia, última classificada, numa lista liderada pela Holanda.




O 26.º lugar atribuído a Portugal representa uma nova queda relativamente às hierarquias elaboradas nos anos anteriores, já que em 2006 Portugal surgia na 16.ª posição e no ano passado no 19.º posto. Mais uma medalha de «mérito» para a governação socialista, coisa que a modéstia de Sócrates impede de referir nos seus inflamados discursos.



A propósito de Saúde. A gaguejante ministra da pasta, Ana Jorge, parece querer bater Lino e Pinho no que respeita a gaffes e barracadas. Não sabe responder a nada do que lhe perguntam, especialmente quando se trata das contas – das dívidas – do seu ministério e das enormes derrapagens orçamentais. Enrola, sorri, engole em seco, gagueja, diz que o Secretário já respondeu às questões, e quando lhe recordam que isso não corresponde à verdade, lá vai dizendo que a «não resposta» do Sr. Secretário é, afinal, a resposta que se pode arranjar.



É o Grande Circo Lusitano em todo o seu esplendor.
Mas haja circo, porque pão... esse vai faltando um pouco por todo o lado».

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Trabalho, Honestidade e Competência

Em 2007 a Câmara Municipal do Seixal teve como receitas de impostos 20 294 000 euros, em 2008 o valor será sensivelmente de 19 730 000 euros, ou seja existiu uma diminuição dos impostos, para isso contribuiu a Derrama onde se verificou uma diminuição superior a 2 000 000 de euros, o que foi um claro incentivo do município à actividade económica. Não será demais referir que numa altura de dificuldades na economia portuguesa a Câmara Municipal do Seixal poderá ter uma receita proveniente de impostos inferior em relação ao ano anterior.

Sabendo das dificuldades que atravessam a grande maioria dos portugueses a Câmara Municipal do Seixal irá reduzir em 20% o IMI para os prédios já avaliados, já em 2009, o que irá significar mais uma redução de receitas do município, será uma redução de mais de um milhão de euros demonstrando uma vez mais ao contrário do que tem feito o governo do PS. O executivo da CDU na Câmara Municipal do Seixal, demonstra que é possível reduzir impostos, sem por em causa investimento publico, sem por em causa a prestação de serviços públicos à população, sem por em causa o apoio fundamental ao movimento associativo, sem por em causa uma actividade cultural intensa, de qualidade e acessível à população e também sem por em causa a valorização dos trabalhadores da Câmara Municipal do Seixal.

O que fez o executivo municipal é o contrário do que tem feito o governo do PS, que de ano para ano tem aumentado as receitas ficais, penalizando os portugueses cada vez mais e ao mesmo tempo que crescem as receitas para o governo, diminuem os serviços prestados à população. Aqui no Concelho do Seixal sentimos na pele o fecho de serviços de saúde ou o encerramento de uma escola, mas todos assistimos ao encerramento de hospitais, tribunais, escolas, à diminuição da comparticipação do estado em medicamentos, ao aumento progressivo das taxas moderadoras, à criação de novas taxas moderadoras, o inexistente apoio do estado a quem promove a actividade desportiva, a também inexistente actividade cultural e também os trabalhadores da administração pública sentiram bem o desprezo com que o governo do PS os trata.

Não será demais verificar que a receita fiscal em 2005 era de 30.283.000.000 de euros e para 2009 o governo prevê uma receita fiscal de 37.033.000.000 de euros. Este esforço da população não teve reflexo numa melhoria da qualidade de vida, nem no crescimento da economia, bem pelo contrário, como o sentimos diariamente.

Quando vemos alguns dirigentes do PS no Seixal, a dizer que os impostos no Seixal, ainda deveriam descer mais, não passa de pura demagogia, pois essa não é a sua politica como podemos ver, risível mesmo é vê-los fingir alguma preocupação com os trabalhadores da autarquia.




Um pequeno aparte, o ano passado sensivelmente por esta altura, o senhor vereador Samuel Cruz acusava-me de fazer futurologia acerca dos impostos municiais quando afirmei que a Câmara Municipal do Seixal iria receber menos em impostos, uma vez mais o tempo acabou por demonstrar que o senhor vereador não tinha razão.

domingo, 16 de novembro de 2008

Por um Seixal positivo!

A consulta de meios de comunicação social onde opinam alguns membros da oposição ao executivo da Câmara Municipal do Seixal pode ser útil para conferir a atitude de algumas dessas pessoas. Com o intuito de satisfazerem exclusivamente interesses particulares ou partidários, não se coíbem de denegrir, sem razão, a imagem do concelho do Seixal, e assim prejudicar todos os que nele vivem.
Uma das principais estratégias, e mais infame também, é pôr em causa a honestidade dos eleitos CDU nos órgãos de poder autárquico do Seixal, sem qualquer prova ou, sequer, indício. Os eleitos CDU nos diversos órgãos representam a composição social do concelho. Há professores, operários, estudantes, funcionários públicos, pequenos empresários, e pessoas com outras ocupações. Uns são militantes das forças políticas que constituem a coligação, outros independentes. Há homens, mulheres, jovens e idosos, e a grande maioria deles exerce as funções com abnegação, esforço pessoal e desinteresse. Contudo há quem insista em fazer insinuações que põem em causa a honestidade de alguns deles. Mas sempre de forma genérica e vaga.
O trabalho desenvolvido pelos autarcas do Seixal nos últimos 30 anos é também diminuído e desacreditado. No entanto, a consulta de documentos de entidades independentes permite desfazer algumas mentiras. O Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses de 2006, por exemplo, dá conta de alguns factos acerca das finanças do concelho, como o facto de ocupar o 5º lugar no ranking da independência financeira ou ser o 4º Município com maior saldo global ou efectivo positivo. Além disso existem algumas citações que gostaria de realçar: “Braga e Seixal são os dois únicos municípios de grande dimensão que pelo segundo ano consecutivo não recorrem a empréstimos bancários”; “É significativo o número de municípios que diminuíram as suas dívidas em relação ao ano anterior sendo de destacar (…), Seixal e Valongo” ou “da análise do ranking de 2006 dos municípios com maior liquidez é de salientar que entraram no ranking dos 35 municípios com maior liquidez: S. João da Madeira, Seixal (…)”.
Em vez de apostarem em propostas concretas para ajudar a resolver os problemas que existem no concelho, a preocupação de muitos é de criticar tudo e todos, recorrendo à mentira, manipulação e distorção de factos. Em vez de promoverem a imagem da sua terra fazem o contrário, fazendo com que quem os leia ou oiça pense que o Seixal é um lugar desagradável para se viver. Contudo, os factos demonstram que muitos milhares de portugueses escolheram o Seixal para viver nos últimos anos, fugindo precisamente de concelhos onde predominam as forças políticas que defendem. De 2004 para 2006 o Seixal aumentou a sua população em 6000 habitantes. O Seixal faz parte da Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis. Projectos do concelho são distinguidos pelas boas práticas no acolhimento de imigrantes. O Seixal está em 13º lugar no ranking do poder de compra dos municípios portugueses. Estes são alguns exemplos de provas de que o Seixal não é esse abismo que pintam.
Os principais problemas que subsistem decorrem de falta de investimento do poder central, como a inexistência do Hospital, o fecho de serviços de saúde, a degradação de algumas escolas, esquadras e repartições públicas (que aliás a CMS tem ajudado a resolver). Ou então decorrem de questões de política nacional, como os salários baixos e a precariedade laboral.
Assim, e admitindo que muito há ainda por fazer, parece-me que seria uma atitude bastante mais útil para esta oposição trabalhar com os órgãos de poder local para desenvolver o concelho, chamar a atenção e criticar quando há razões para isso e praticar uma política honesta e livre de interesses pessoais e partidários mesquinhos. Infelizmente, parece que vão continuar a tentar denegrir a imagem do Seixal e dos seixalenses, a desacreditarem-se perante as populações e a insistir na mentira como forma natural de fazer política.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

No Concelho do Seixal a população confirma.



Não conheço o estudo e como tal não posso tecer grandes considerações, mas não deixa de ser preocupante verificar que segundo o estudo divulgado pela organização Health Cosumer Powerhouse, em Bruxelas, o sistema de saúde português tem vindo a cair constantemente, em 2006 estávamos em 16º entre 31 países da Europa, em 2007 passamos para o 19º posto e agora caímos para o 26º posto, acho que isto explica bem as péssimas opções políticas por parte do governo do PS. Aqui no Concelho do Seixal infelizmente não necessitamos de nenhum estudo para sabermos que o acesso a serviços de saúde tem piorado com o governo de Jose Sócrates.

Só com a luta das populações, poderemos derrotar a politica de direita do PS.

Capricho e Soberba

Com a devida vénia, transcrevemos o artigo de Baptista Bastos, escritor e jornalista, publicado no Diário de Notícias

Cento e vinte mil mil professores na rua não emocionaram o Governo.
A ministra e Sócrates afirmaram-se renitentes nas decisões tomadas: é assim que dissemos, é assim que fazemos.Capricho, desdém e alarde não constituem excepção neste Executivo, o qual, sem ser, notoriamente, socialista, também não é carne nem peixe nem arenque vermelho.Mas 120 mil pessoas indignadas não são a demonstração de uma birra absurda nem a representação inútil de uma frivolidade. A cega teimosia de Sócrates pode, talvez, explicar que não está à altura do seu malogro, mas sim do seu umbigo. Porque de malogro e de narcisismo se trata. A qualidade de um Governo afere-se pelo grau de comunicabilidade que estabelece com os outros, e pelo sentido ascensional que possui do tempo e do espaço para elevar a vida colectiva. Sócrates esqueceu-se, ou ignora, que o homem é ele e a sua circunstância, como ensinou Ortega. E que num político a circunstância é criada por ele próprio, sem negligenciar os outros. A verdade é que não conhecemos os seus desígnios criativos, mas sim as variações desafortunadas da sua política. Há tempos, João Lopes, o amigo e o crítico por igual excelente, dizia-me que Portugal tinha falta de compaixão. A palavra "compaixão" adquiria o sentido de simpatia e compreensão pelo outro. É verdade. Ausentamo-nos e negamo-nos, escarnecemo-nos e desprezamo-nos, deixámos de nos ouvir uns aos outros; nem transeuntes somos: trespassamo-nos porque dissipámos a consistência e, acaso, a ternura. Com a nossa desmedida indiferença permitimos o nascimento de gente presumidamente detentora da verdade. A soberba de Sócrates, ante o protesto dos 120 mil, advém, certamente, desse sombrio e feio convencimento. Em Fevereiro de 1947, quando, em França, se preparavam eleições, Camus escreveu, no Combat, um texto que assim começava: "Os problemas que há dois anos nos excedem vão cair no mesmo impasse. E, sempre que uma voz livre procurar afirmar, sem pretensões, aquilo que pensa, logo uma matilha de cães de guarda, de todas as cores e feitios, começará a ladrar furiosamente, para abafar o eco dessa voz." Em consciência, a impassibilidade de José Sócrates e a crispada frieza de Maria de Lurdes Rodrigues podem abafar o eco de 120 mil vozes, que protestam muitas razões de que não é preciso reter senão as mais importantes? Um Governo que recusa, constantemente, a obrigação de ouvir o outro, admite a possibilidade do direito à desobediência. A rigidez decisória não conduz ao apaziguamento e distancia-se dos verdadeiros interesses, criando rancores e ressentimentos desnecessários e duradouros. Conversar, escutar, dialogar, debater, por vezes com furor e impaciência, é solução muito mais eficaz do que alimentar uma inconsiderada teimosia, de consequências imprevisíveis.
Baptista-Bastos - Diário de Noticias

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

GOVERNO PS PÕEM EM CAUSA A SAUDE DOS SEIXALENSES

No final do ano lectivo de 2006/2007, o Ministério da Educação, decidiu encerrar a Escola Secundaria Moinho da Maré, em Corroios.
Ao terem conhecimento desta decisão unilateral do Ministério da Educação, as Autarquias do Seixal exigiram que a Escola apenas fosse encerrada quando o Ministério tivesse construído uma nova Escola Secundária na freguesia de Corroios, para onde pudessem ser transferidos os alunos que frequentavam a Escola Moinho da Maré.
Mais reivindicaram as Autarquias do Seixal que o Ministério da Educação procedesse ao imediato desmantelamento dos pavilhões da Escola Moinho de Maré, pois a manutenção dos mesmos abandonados iria constituir um foco desestabilização para o espaço envolvente, no qual se situam dois outros estabelecimentos escolares: a Escola Básica 2.ª e 3.ª Ciclos de Corroios e a Escola Básica do 1.º ciclo Nuno Alvares.
Mais uma vez o Governo do Partido Socialista fez ouvidos de mercador às justas reivindicações das Autarquias do Seixal e encerrou unilateralmente a Escola, obrigando centenas de jovens residentes no concelho do Seixal a irem estudar para Escolas sitas no concelho de Almada, com todos os problemas que daí advieram para os jovens e respectivas famílias.
No que concerne à demolição dos pavilhões, o Ministério da Educação assumiu o compromisso de desmantelar os mesmos durante o Verão de 2007.
Só que 16 meses volvidos sobre o encerramento da Escola, o Ministério não cumpriu a promessa e não desmantelou os pavilhões existentes na Escola desactivada, o que ocasionou, tal como as autarquias do Seixal alertaram, que os pavilhões da escola fossem ocupados por toxicodependentes e marginais, com a consequente desestabilização do meio escolar envolvente, deixando preocupados pais, professores e autarcas.
Durante o mês de Outubro, houve três incêndios na antiga Escola do Moinho da Maré, sendo que um deles obrigou à evacuação da Escola Básica do 2.º e 3.º Ciclos de Corroios.
A cobertura dos pavilhões da Escola Moinho da Maré é constituída por placas de fibrocimento, que, como é sabido, contém amianto, material potencialmente cancerígeno, pelo que o incêndio dos pavilhões originou poeira de amianto, que sendo inalado ou estando em contacto com a pele, no mínimo tem consequências graves para a saúde pública.
Apesar disso o Ministério da Educação não cumpre a promessa de proceder ao desmantelamento dos pavilhões da Escola.
Ou seja apesar deste perigo para a saúde pública de milhares de habitantes deste concelho, o Governo e o Partido Socialista no Seixal continuam a "assobiar para o ar" como se nada estivesse a acontecer!!!
Isto demonstra as preocupações que o Partido Socialista tem com os habitantes deste concelho. É incrível como é que o Ministério da Educação tendo sido alertado para a gravidade da situação, nada fez para resolver a mesma!
È assim que o Partido Socialista se preocupa com a saúde dos Seixalenses, encerra Serviços de Urgência, não constrói o Hospital e como se não bastasse não resolve situações potencialmente perigosas para a saúde dos habitantes deste concelho… E apesar disto e ainda temos de ouvir os “Socretinos” do PS Seixal a dizerem que o Governo é só maravilhas…
Palavras para quê…

segunda-feira, 10 de novembro de 2008


Certa vez, quatro meninos foram ao campo e, por 100 €, compraram o burro de um velho camponês. *
*O homem combinou entregar-lhes o animal no dia seguinte.
*Mas, quando eles voltaram para levar o burro, o camponês disse-lhes:
*- Sinto muito, amigos, mas tenho uma má notícia. O burro morreu.
*- Então devolva-nos o dinheiro!
*- Não posso, já o gastei todo.
*- Então, de qualquer forma, queremos o burro.
*- E para que o querem? O que vão fazer com ele?
*- Nós vamos rifá-lo.
*- Estão loucos? Como vão rifar um burro morto?
*- Obviamente, não vamos dizer a ninguém que ele está morto.
*Um mês depois, o camponês encontrou-se novamente com os quatro garotos e perguntou-lhes:
*- E então, o que aconteceu com o burro?
*- Como dissemos, nós rifamo-lo. Vendemos 500 rifas a 2 € cada uma e arrecadamos 1.000 €.
*- E ninguém se queixou?
*- Só o ganhador, porém devolvemos-lhe os 2 €, e pronto!

*O IMORAL DA HISTÓRIA:

Os quatro meninos cresceram.
Um fundou um banco chamado **BCP**,
Outro uma empresa chamada **SONAE**',
Outro uma igreja chamada **Universal**,
E o último um partido político chamado **PS**.
E estão agora a governar Portugal!!!!

domingo, 9 de novembro de 2008

Cultura e da Boa!!!


Gosto mesmo de viver no Seixal, volto a realçar!!
A semana passada foi o Grande Seixal Jazz, sexta vimos Sérgio Godinho no nosso Forúm Cultural e na próxima sexta poderemos ver a peça estupenda "As Obras Completas de William Shakespeare em 97 minutos" da Companhia Mário Viegas. Dá gosto!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

HOSPITAL DO SEIXAL, AGORA E SEMPRE

Numa altura em que a realidade, infelizmente, nos demonstra que o Governo do Partido Socialista, mais uma vez, prejudica o concelho do Seixal, como se demonstra pelo facto de ter sido anunciado o concurso para a construção dos Hospitais de Évora e de Póvoa do Varzim/Vila do Conde, nada dizendo quanto ao Hospital do Seixal, quando a construção destes hospitais na lista de prioridades de construções hospitalares fixada pelo Governo do Partido Socialista estavam atrás do Hospital do Seixal, deixo aos leitores deste blog a moção apresentada pelo Grupo Politico do PCP na Assembleia Municipal do Seixal realizada em 31 de Outubro de 2008:
MOÇÃO

Pelo Hospital no Seixal
Considerando:

Que a Sr. Ministra da Saúde não deu cumprimento ao seu compromisso, perante os Presidentes das Câmaras e das Assembleias Municipais de Almada, Seixal e Sesimbra, em reunião conjunta efectuada a 17 de Julho de 2008, no sentido de até final desse mês constituir um Grupo de Trabalho para definir o perfil do futuro Hospital no Seixal e de durante a segunda quinzena de Setembro efectuar a primeira reunião desse mesmo Grupo de Trabalho;

Que este não cumprimento de compromisso se segue a outros da responsabilidade do anterior Ministro da Saúde, Correia de Campos, e já desta mesma Ministra;

Que a dificuldade de acesso aos serviços públicos de saúde se torna cada vez mais insuportável no Concelho do Seixal;

Que tendo sido o Hospital no Seixal definido por despacho do Ministro da Saúde a 31 de Maio de 2006 (Despacho n.º 12891/2006) como a 3.ª prioridade dos novos hospitais a construir, essa prioridade foi agora subvertida com o anúncio do lançamento no 1.º semestre de 2009 do Concurso para a construção do Hospital de Póvoa de Varzim/Vila do Conde, colocado como 6.ª prioridade desse mesmo despacho.

Deste modo, a Assembleia Municipal do Seixal reunida em Sessão Extraordinária no dia 31 de Outubro de 2008 delibera:

Expressar o seu mais veemente protesto pela situação criada;

Apelar à participação da população em todas as iniciativas para que se faça ouvir as vozes do Concelho do Seixal ;

Exigir do Governo medidas imediatas para assegurar a urgente construção do Hospital no Seixal e a melhoria do acesso aos serviços de saúde.


Amora, 31 de Outubro de 2008
Esta moção foi aprovada com o voto contra dos eleitos da Bancada do Partido Socialista, o que demonstra que o Partido Socialista está contra o Hospital do Seixal!
O voto contra dos eleitos da Bancada do Partido Socialista demonstra ainda que os mesmos não estão preocupados com os problemas de saude existentes no concelho do Seixal, nem com os problemas dos habitantes deste concelho.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Seixal de Parabéns


O Seixal, e os seixalenses, estão de parabéns.

O concelho do Seixal comemora dia 6 de Novembro o 172º aniversário da sua criação. A sessão solene de comemoração será no próprio dia, ás 21H30 no Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal, mas as actividades sucedem-se até ao final do mês. Consulte aqui o programa.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Zé Sócrates e os Computadores


-Tou? Mariano Gago? É o Zé Sócrates. Oh, pá, ajuda-me aqui, porque o meu curso de informática foi tirado na Independente e o professor faltava muito. Estou a experimentar um destes novos computadores dos putos, o Magalhães, mas não consigo entrar na Internet! Estará fechada?
- Desculpa?....
> - Aquilo fecha a que horas?
> - Zé, meteste a Password?
> - Sim! Quer dizer, copiei a da Maria de Lurdes.
> - E não entra?
> - Não, pá!
> - Hmmm....deixa-me ver... qual é a Password dela?
> - Cinco estrelinhas...
> - Oh, Zé!....Bom, deixa lá agora isso, depois eu explico-te. E o resto, funciona?
> - Também não consigo imprimir, pá! O computador diz: 'Cannot find printer'! Nãopercebo, pá, já levantei a impressora, pu-la mesmo em frente ao Monitor e o gajo sempre com a porra da mensagem, que não consegue encontrá-la, pá!
> - Vamos tentar isto: desliga e torna a ligar e dá novamente ordem de impressão.
> Sócrates desliga o telefone. Passados alguns minutos torna a ligar.
> - Mariano, já posso dar a ordem de impressão?
> - Olha lá, porque é que desligaste o telefone?
> - Eh, pá! Foste tu que disseste, estás doido ou quê?
> - Dá lá a ordem de impressão, a ver se desta vez resulta.
> - Dou a ordem por escrito? É um despacho normal?
> - Oh, Zé... Foooooodasss... Eh, pá! esquece.... Vamos fazer assim: clica no'Start' e depois...
> - Mais devagar, mais devagar, pá! Não sou o Bill Gates...
> - Se calhar o melhor ainda é eu passar por aí... Olha lá, e já tentaste enviar um mail?
> - Eu bem queria, pá! Mas tens de me ensinar a fazer aquele circulozinho em volta do 'a'.
> - O circulozinho...pois.... Bom... vamos voltar a tentar aquilo da impressora. Faz assim: começas por fechar todas as janelas, Ok?
> - Espera aí...
> - Zé?...estás aí?
> - Pronto, já fechei as janelas. Queres que corra os cortinados também?
> - Fooodasss Zé.... Senta-te, OK? Estás a ver aquela cruzinha em cima, no lado direito?
> - Não tenho cá cruzes no Gabinete, pá!...
> - óóóóóóóóóóóóólha para a porra do monitor e vê se me consegues ao menos dizer isto: o que é que diz na parte debaixo do écran?
> - Samsung.
> - Eh, pá! Vai pró....ca> - Mariano?... Mariano?... 'Tá lá?... poooorrrrraaaa o que é que lhe deu?...Desligou....

Os "11 de Setembro"


FOI HÁ 35 ANOS O OUTRO 11 DE SETEMBRO
UM 11 DE SETEMBRO COM MAIS MORTES, MAS ESQUECIDO, PORQUE OS TERRORISTAS AQUI SÃO OS E.U.A.
VALE A PENA PERDER 10 MINUTOS A VER O FILME...VALE MESMO. VEJAM ATÉ AO FIM.
QUEM SE LEMBRA, SABE O QUE SE PASSOU...QUEM NÃO SE LEMBRA, VAI LEMBRAR-SE...QUEM NUNCA OUVIU FALAR, VAI APRENDER

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

As "Crises"



Vive-se hoje uma das mais graves crises do Capitalismo, crise estrutural e sistémica, que poderá trazer graves consequências para os povos de todo o mundo mas que evidencia os limites do capitalismo e o seu carácter explorador e opressor.
No entanto a crise no nosso País é anterior à crise internacional e é o resultado das políticas de direita que têm fragilizado a economia nacional e colocaram o País mais vulnerável à crise internacional; as políticas seguidas pelos sucessivos governos facilitaram a acumulação de grandes lucros pelos grupos económicos e financeiros ao mesmo tempo que agravaram a exploração e a degradação das condições de vida dos trabalhadores e da população, com uma cada vez maior desvalorização salarial e uma injusta distribuição da riqueza.
É inaceitável que continuem a ser os trabalhadores, os pequenos e médios empresários, os agricultores, os reformados, os jovens, o povo português quem suportam os custos da crise.
Somente com uma ruptura com esta política de direita se poderá superar esta crise, somente com a melhoria das condições de vida dos trabalhadores, com a dinamização da actividade económica, a criação de emprego com direitos, com um efectivo combate à precariedade, o País conseguirá ultrapassar esta situação difícil em que se encontra.
O Estado terá que reforçar o seu papel e intervenção em sectores e áreas estratégicas e assumir o controlo das grandes empresas na área da banca, energia, comunicações, transportes, assim como necessariamente deverá assumir as suas funções sociais e não continuar a entregar a saúde, os transportes, a água, gás e energias, ao sector privado que somente tem como resultado o encarecimento e a pioria das condições dos serviços públicos.
Igualmente o governo deve seguir uma política de defesa dos interesses nacionais, deve lutar para que a política do Banco Central Europeu seja dirigida pelos Estados de modo a promover o crescimento económico e o emprego; deve também lutar pela suspensão do Pacto de Estabilidade e pela revisão da Estratégia de Lisboa nas suas vertentes privatizadoras, desregulamentadoras e liberalizantes, assim como são necessárias alterações nas políticas comuns agrícolas e das pescas de modo a assegurarem a segurança e soberanias alimentares de cada País.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

A CDU dá o exemplo!!!

Na próxima Assembleia Municipal discute-se a proposta do executivo camarário de fixação da taxa do IMI para o ano de 2009.
Refira-se que segundo o Código do Imposto Municipal sobre imóveis a Câmara Municipal pode aplicar uma taxa aos prédios urbanos de 0,8% para os prédios não avaliados e 0,5% para os prédios já avaliados.
Em 2004 quando entrou em vigor o CIMI a Câmara Municipal do Seixal, seguindo uma decisão unânime da Junta Metropolitana de Lisboa, aplicou a taxa máxima de 0,8% para os prédios não avaliados e 0,5% para os prédios já avaliados. Fê-lo assumindo o compromisso de que, se as novas regras não implicassem uma diminuição da receita, no ano seguinte desceria a taxa do IMI para os prédios não avaliados para 0,7%.
Em 2005, ano em que o PS aumentou o IVA para 21% quando tinha prometido não aumentar os impostos, o executivo camarário, demonstrando que o PCP honra os seus compromissos, propôs a descida da taxa do IMI para os prédios não avaliados para 0,7%.
Nos anos seguintes, enquanto os Municípios dirigidos pelo PS na Área Metropolitana de Lisboa como Amadora e Odivelas aumentavam a taxa do IMI aplicando a taxa máxima, a Câmara Municipal do Seixal foi mantendo a taxa de IMI inalterada.
Para o ano de 2009, e enquanto a generalidade das Câmaras geridas pelo PS e PSD mantém a taxa do IMI inalterada, a Câmara Municipal do Seixal propõe a redução da taxa de IMI para 0,4% nos prédios já avaliados. Esta proposta consubstancia uma redução do IMI para os prédios já avaliados em 20%, e constitui um forte apoio da Câmara Municipal do Seixal aos orçamentos das famílias que habitam neste concelho.
Com esta redução a população do concelho do Seixal passa, a ser na Área Metropolitana de Lisboa, das que menos paga em termos de IMI, o que demonstra por um lado a boa gestão camarária que permite reduzir os impostos e por outro lado uma comprovação de que é bom viver no concelho do Seixal.
Sei que apesar desta descida da taxa do IMI, o PS e o PSD vão continuar a atacar a Câmara do Seixal, dizendo que devia de haver uma descida mais acentuado da taxa de IMI, omitindo, todavia, que as taxas cobradas no concelho do Seixal são mais reduzidas do que na generalidade dos municípios da área metropolitana de Lisboa que são governados pelo PS e pelo PSD. Esta atitude do PS e do PSD só demonstra, mais uma vez, a falta de credibilidade destas duas forças politicas, que no Seixal propõem aquilo que não fazem onde exercem o poder autárquico!!!

domingo, 26 de outubro de 2008

A Morte dos Serviços Públicos


Tem-se assistido a uma contínua desresponsabilização do Estado face às suas obrigações constitucionais de garantir um conjunto de direitos económicos e sociais em áreas como a saúde, a educação e a segurança social, também como num conjunto de serviços e bens essenciais como a electricidade e os transportes, os correios, as telecomunicações, a água e o gás, entre outros.
O Estado tem-se reconfigurado, abandonando a sua função de prestador dos Serviços Públicos e entregando-a a entidades privadas o que tem como grave consequência maiores dificuldades no acesso a estes serviços, devido aos crescentes custos, com o postulado do “utilizador/pagador” e também a degradação da qualidade dos serviços prestados.
Os processos de privatização e liberalização de serviços públicos e bens essenciais como a Administração Pública, o ambiente, a comunicação social, a educação, a energia, a justiça, a saúde, a segurança social, as telecomunicações, os serviços postais, os transportes e acessibilidades, são parte integrante de uma política que adoptou o Estado à tese neo-liberal de “menos Estado, melhor Estado”.
O encerramento de serviços de proximidade na saúde, nos correios, na justiça, na segurança, na energia e na educação, a par de outras medidas nos transportes públicos de passageiros com a redução ou mesmo o encerramento de algumas carreiras, com a introdução de portagens em zonas sem alternativas e com o constante aumento dos custos, são a expressão mais visível das alterações introduzidas por esta política de desresponsabilização do Estado.
Desta forma o Estado assume-se de uma forma clara como um instrumento dos poderosos, criando condições para a recomposição dos grandes grupos económicos privados através da privatização de sectores estratégicos e de cada vez mais fatias de serviços públicos, ao mesmo tempo que prossegue uma política de enfraquecimento dos mecanismos de fiscalização e controlo da actividade governativa, tornando-se norma a subordinação do aparelho do Estado a interesses privados.
Estas políticas têm-se traduzido na perda de direitos sociais e civilizacionais para os trabalhadores e para o nosso povo, na agudização das fracturas e desigualdades sociais, na multiplicação de assimetrias.
Portugal encontra-se numa situação muito difícil, e o governo do PS prepara-se para enfrentar a crise penalizando ainda mais os mesmos de sempre, com medidas que passam por uma maior desresponsabilização do Estado face às suas obrigações, mantendo como orientação central a redução da despesa pública, com um crescimento abaixo da taxa de inflação do orçamento para a saúde, educação e segurança social.
Assim 2009 vai ser um ano de maiores dificuldades para os portugueses que verão o seu poder de compra mais reduzido e maiores dificuldades no acesso aos serviços públicos e bens essenciais.
O Povo português terá a obrigação de protestar contra esta situação e de procurar as formas de se organizar para uma maior dinamização da luta contra a política anti-social do governo do PS

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Somos livres!



Ontem apenas
fomos a voz sufocada
dum povo a dizer não quero;
fomos os bobos-do-rei
mastigando desespero.

Ontem apenas
fomos o povo a chorar
na sarjeta dos que, à força,
ultrajaram e venderam
esta terra, hoje nossa.

Uma gaivota voava, voava,
assas de vento,
coração de mar.
Como ela, somos livres,
somos livres de voar.

Uma papoila crescia, crescia,
grito vermelho
num campo cualquer.
Como ela somos livres,
somos livres de crescer.

Uma criança dizia, dizia
"quando for grande
não vou combater".
Como ela, somos livres,
somos livres de dizer.

Somos um povo que cerra fileiras,
parte à conquista
do pão e da paz.
Somos livres, somos livres,
não voltaremos atrás.


Bastariam 3.000 milhões de Euros


Todos os anos mais de 20 milhões de crianças no mundo sofrem severos problemas agudos de malnutrição; Mais de 5 milhões irão morrer; Muitas mais irão sofrer permanentes danos físicos e psíquicos, nomeadamente limitações de crescimento e no desenvolvimento mental.

De acordo com o relatório do Observatório Hunger Watch bastariam 3 mil milhões de Euros para resolver o problema da malnutrição desses 20 milhões de crianças.,

Com esses 3 mil milhões de euros alimentar-se-ia no imediato esses 20 milhões de crianças e desenvolvia-se a produção local do alimento terapêutico necessário.

No entanto, irão ser disponibilizados 700 mil milhões de Euros para a Banca nos Estados Unidos, 600 mil milhões para a Banca na Europa, 615 mil milhões de Euros para a Guerra no Iraque e Afeganistão, e muitos muito milhões de Euros irão engordar a ganância dos predadores deste mundo.

Em pleno sec. XXI a fome em vez de retroceder não pára de aumentar, e actualmente, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação – FAO mais de 920 milhões de pessoas padecem desta “pandemia”

Como estão as consciências neste mundo?

Coisas da Minha Terra


É bom viver num sítio onde todos os dias posso ver mais que um rebanho de ovelhas!
É bom sentir o cheiro a maresia e observar os espelhos de água da minha baía!
É bom deliciar-me com um belo espectáculo de jazz enquanto bebo um copo num ambiente mágico!
É bom brincar com a minha filha nos jardins da minha terra e levá-la a ver o pôr-do- sol à marginal!
É bom viver a 20 min de Lisboa e ter bons transportes públicos!
É muito bom a nossa filha crescer nesta terra!

Nesta terra nasceu a minha avó paterna, o meu pai, a minha mãe, o meu avó paterno, e muita da minha familia... nesta terra eu cresci a assistir às bandas filarmónicas, às sessões solenes dos aniversários das sociedades, aos discursos do Lopes do plano, a ver o magnifico pôr do sol, a comer caldeirada à fragateiro, a dizer olá à Rosinha da mercearia, a admirar a falua e sobretudo a crescer e a sentir que é bom viver aqui!

Os BUFOS

Lembro-me, logo a seguir ao 25 de Abril, o meu avô falar dos "bufos", que eram aqueles que na fábrica não hesitavam em denunciar os colegas, e do meu padrinho falar dos "chibos", como sendo aqueles que no Arsenal do Alfeite denunciavam os colegas que distribuíam o Avante e tinham actividade sindical.
Estas histórias dos "chibos" e dos "bufos" perduraram na minha memoria e sempre associei tais adjectivos a indivíduos, sem qualquer carácter ou verticalidade, que a troco de uns patacos ou promoções não hesitavam em denunciar os colegas de trabalho.
Vem tudo isto a propósito do que aconteceu recentemente na Torre da Marinha. Um grupo de jovens da JCP decidiu pintar um mural escrevendo uma palavra de ordem em defesa da escola pública. Estavam a pintar o mural quando apareceram 2 carrinhas da Brigada de Intervenção Rápida da PSP e mais 2 carros patrulha, transportando ao todo cerca de 20 policias... De imediato os agentes da PSP identificaram os jovens, como se fossem perigosos delinquentes, e impediram os mesmos de continuarem a pintar o mural.
Quem passasse na Torre da Marinha naquele dia e hora e visse aquele aparato policial pensava que estaria em curso uma importante operação policial e que estavam a ser presos perigosos delinquentes... Quando eram apenas cerca de 10 jovens comunistas que lutando pelos seus ideais estavam a agir em defesa de uma escola publica de qualidade. E que por isso estavam a ser identificados pela autoridade policial…
Palavras para quê? A PIDE não seria mais repressiva!
Tudo isto já era deveras surrealista, mas como se não bastasse ainda veio um eleito do Partido Socialista na Assembleia de Freguesia de Arrentela a vangloriar-se de ter sido ele quem chamou a policia e a reclamar os louros por, com a ajuda da policia, ter conseguido que os “perigosos comunistas” não passassem a sua mensagem politica.
Ou seja os "bufos" e os "chibos" que antes do 25 de Abril actuavam pela calada, agora já se vangloriam em público da sua falta de verticalidade e de carácter... É esta a cultura de delação que o PS introduziu, primeiro na função pública, e agora, pelos vistos, no resto da sociedade!!!
Ficamos assim a saber que no PS os delatores são heróis e que, como heróis, certamente, serão devidamente recompensados com algum “tacho” no INATEL ou na Segurança Social.
São estes os valores defendidos por um Partido que se diz Socialista e de Esquerda, mas que no fundo representa a Direita mais Conservadora. Tudo isto é triste... mas tudo isto representa os valores que o PS e o PSD tentam incutir na nossa sociedade. Mas como diz o poeta "há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz não"
E por isso, por muita repressão que utilizem, o PS e o PSD não conseguirão calar a nossa voz, e aqueles jovens comunistas mostraram ser um exemplo de coragem e de verticalidade, pois, no dia seguinte, voltaram, e demonstrando não ter medo da policia, acabaram de pintar o mural e assim passaram a mensagem politica de defesa da escola pública.
Estes jovens demonstraram que a nova geração de comunistas, honrando a luta de todos os militantes que no fascismo não se vergaram perante a PIDE e arriscaram a vida lutando contra o fascismo, tem a coragem e a determinação para prosseguirem a luta por uma sociedade mais justa, e que não serão os “chibos” e os “bufos” que os farão desistir e abandonar os seus ideais.
É com exemplos, como o destes jovens que podemos dizer bem alto, e sem receio:
"Assim se vê a força do PC"!!!

O Poder Local

A História do poder local e autárquico no nosso país é anterior à sua fundação e de uma importância determinante, além de ser um dos elementos mais originais da nossa cultura política.
Já os romanos tinham os seus municípios que, apesar de serem bastante diferentes da nossa concepção de poder local, foram uma valiosa herança que essa civilização deixou no nosso país.
O nosso país não conheceu o feudalismo senhorial que outros países europeus conheceram, na Idade Média. As freguesias ou concelhos medievais são um dos mais originais elementos da nossa História. Os forais medievais, através dos quais os reis concediam direitos e privilégios e estabeleciam as leis e regras de cada cidade, vila, ou aldeia e seus arredores são ainda hoje documentos fascinantes.
Já no século XX, com a ditadura fascista o poder local é transformado em instrumento ao serviço dos interesses dos latifundiários, grandes lavradores, industriais ou comerciantes. Era mais uma forma de os poderosos tomarem o poder do Estado, pondo-o ao serviço dos seus interesses pessoais sempre contra os interesses do povo e das populações. Obviamente era um poder anti-democrático, sendo os titulares desses cargos nomeados pelo governo central.
Uma das maiores conquistas que a Revolução de Abril, e os meses revolucionários que se lhe seguiram, trouxeram ao povo português foi precisamente o Poder Local Democrático. O país encontrava-se em condições deploráveis ao nível de infra-estruturas básicas como o saneamento, instalações de saúde, educação, lazer, cultura, tempos livres, etc.
Durante o período do chamado PREC, foram inúmeros os casos de populações que se juntaram, ainda antes de estarem institucionalizados os novos órgãos de poder local, para deliberar e resolver na prática os mais variados problemas de cada cidade, vila, aldeia, bairro ou rua. Foram criadas creches, reparadas ruas, criado o saneamento básico, construídas escolas e dinamizadas colectividades locais, fruto de uma grande actividade democrática e entrega popular.
Apesar de ter sido revertida essa experiência, continuaram a existir forças políticas que reflectem os interesses e defendem os direitos das populações. Essas forças políticas conseguiram sempre alcançar a unidade e impedir que se regredisse para o que acontecia antes do 25 de Abril. A Frente Eleitoral Povo Unido (PCP, MDP, FSP), a Aliança Povo Unido (PCP, MDP) e a CDU (PCP, PEV, ID) foram, ao longo dos últimos 32 anos, os mais genuínos defensores das populações, no que diz respeito ao poder local.
Em todas estas coligações, existe um elemento comum e que tem definido mais profundamente as características destes movimentos de unidade, o Partido Comunista Português.
A análise dos dados das eleições autárquicas de 1976 a 2005 permite verificar, por exemplo, que foi sempre no quadro das coligações referidas que foram eleitos a maior percentagem de operários e outros trabalhadores, mulheres e jovens. A actividade destes eleitos, seja para executivos camarários, assembleias municipais ou de freguesia, ou juntas de freguesia, diferencia-se da de outros partidos ou movimentos pelo seu trabalho, honestidade e competência, reconhecidos pelas populações.
A política de direita praticada pelos governos PS, PSD e CDS-PP, tem atacado alguns dos mais importantes aspectos e características do Poder Local, nomeadamente diminuindo a sua autonomia e reduzindo a sua capacidade financeira.
Também no plano local, alguns membros e apoiantes daquelas forças políticas adoptam atitudes contrárias aos interesses das populações, em especial nas autarquias de maioria CDU. Motivados por preconceitos ideológicos, interesses pessoais ou políticos mesquinhos, pela ignorância ou pelo saudosismo do fascismo, há quem desenvolva uma actividade centrada exclusivamente na mentira, em ataques infames ao esforço de autarcas dedicados, na adulteração de factos e acontecimentos e outras práticas desprezíveis.
Apesar de tudo, as populações continuam a identificar os verdadeiros intérpretes dos seus interesses e defensores dos seus direitos, muitos deles conquistados em Abril, e a confiar o seu voto, a apoiar a acção e a participar activamente na vida autárquica.