terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Obama do Seixal

O PSD apresentou recentemente Paulo Cunha como candidato a Presidente da Câmara Municipal do Seixal. Para o acto de apresentação da candidatura, o “SEIXAL SIM” não foi convidado, o que demonstra que o PSD e Paulo Cunha são adeptos do “Seixal não”, todavia “mão amiga” entregou-nos um vídeo sobre a festa de apresentação da candidatura de Paulo Cunha, que o “SEIXAL SIM”, demonstrando que é um blog pluralista, tem todo o prazer de apresentar aos Seixalenses:



Ironias à parte, é ridícula a colagem que Paulo Cunha faz ao novo Presidente dos Estados Unidos, colagem que se baseia unicamente na semelhança física existente entre ambos, e na cópia, por parte de Paulo Cunha, do lema de campanha de Barack Obama “Sim, nós conseguimos”. O ridículo deste aproveitamento político foi devidamente gozado neste excelente vídeo dos “Contemporâneos” que o SEIXAL SIM com a devida vénia reproduziu.
Depois de visionarmos o vídeo ficamos com uma certeza “É possível o Ridículo no PSD Seixal”.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Um autarca do futuro, hoje

O Presidente da Câmara Municipal de Moura (CMM), José Maria Pós-de-Mina, é um dos nomeados pela OneWorld para personalidade de 2008. A principal razão para a nomeação é a aposta e o apoio da CMM aos projectos de produção de energia renovável, nomeadamente solar, no concelho. Contudo, conhecendo razoavelmente o concelho, tenho a acrescentar que o trabalho do executivo é exemplar, não apenas nesse aspecto, mas em toda a gestão que tem feito da autarquia, desde o urbanismo à cultura.
Apesar de haver em Portugal quem não reconheça e, pior, negue o excelente trabalho, a incomparável honestidade e indesmentível competência dos autarcas CDU, eles são reconhecidos internacionalmente, sendo o Presidente da CMM apelidado de "autarca do futuro".
É ele próprio que lembra que "os obstáculos e as hesitações dos organismos do Estado" e os "ataques de forças políticas opositoras" dificultam o trabalho dos autarcas honestos e competentes, e prejudicam os interesses das populações. Apesar de tudo, os autarcas honestos e competentes continuam a trabalhar pelo bem da população, enquanto outros aguçam os dentes para o ano eleitoral que se avizinha.

Vale a pena ler a notícia do Público:

José Maria Pós-de-Mina anda nas bocas do mundo pelas melhores razões. Onde quer que vá toda a gente lhe lembra o que nunca sonhou ouvir: o seu nome saltou de Moura para o mundo. Uma revista norte-americana com distribuição mundial (OneWorld) de que a maioria dos seus conterrâneos não sabe o nome, considerou-o uma das 10 personalidades do ano do projecto de energias renováveis que desenvolveu no concelho de Moura.
Os critérios de selecção deste prémio exigem o empenhamento dos escolhidos nas questões dos direitos humanos, na justa distribuição dos recursos naturais e económicos; promoção de meios de vida sustentáveis, entre outros (ver texto nesta página).
José Maria Pós-de-Mina tem 50 anos. O presidente da Câmara de Moura é um cidadão discreto, mas ao mesmo tempo activista político desde os tempos da União dos Estudantes Comunistas. Está-lhe no sangue a filiação partidária. É filho, neto e sobrinho de militantes comunistas, alguns deles presos políticos nos anos 50 e 60 do século passado.
Nasceu em Pias, em 1958, e estudou até ao 2.º ano do antigo ciclo preparatório em Serpa. Continuou os estudos na Escola Secundária de Moura, e mais tarde, já com família constituída, licenciou-se em Gestão Financeira pela Universidade do Algarve. Vive em Moura há 30 anos, onde é presidente da câmara desde 1998, e entretanto já obteve uma pós-graduação em Administração Pública e Desenvolvimento Regional na Perspectiva da União Europeia pela Universidade de Évora.
Tudo no seu dia-a-dia corria em função das dificuldades que hoje qualquer autarca enfrenta no desempenho da sua tarefa, quando alguém lhe diz que tinha sido classificado no site da OneWorld como "presidente da câmara do futuro" da Europa.
"Presidente da câmara do futuro? Eu?", foi o desabafo que lhe saiu vezes sem conta, antes de perceber o que lhe tinha acontecido. Depois quis saber porquê. A sua inclusão no grupo de finalistas está ligada ao reconhecimento do papel que tem tido na condução do processo das energias renováveis no concelho de Moura.
Energia desde Março
Pós-de-Mina batia com a palma da mão na testa, ainda incrédulo. "Como é que lá pelas Américas o pessoal sabe o que faço e o que sou?", perguntava a si próprio.
O seu empenhamento na causa das renováveis tomou corpo no ano 2000, quando os representantes de uma empresa lhe vieram propor que "acolhesse um projecto comunitário para a instalação de pequenas centrais solares".
Nem hesitou. Viu na proposta que lhe foi apresentada a possibilidade de poder dar o primeiro passo num projecto que hoje tem uma dimensão mundial. As pequenas centrais solares foram substituídas por uma apenas que cobre 250 hectares de uma área na freguesia da Amareleja, onde os estudiosos foram descobrir que aquela nesga de terra recebe o maior número de horas solares da Europa. O investimento de 237 milhões de euros, disponibilizado na totalidade pela empresa espanhola Acciona, para produzir energia destinada à rede eléctrica nacional, financiou uma central com 46,41 megawatts (MW) pico e 35 MW de potência de injecção na rede. Está a produzir energia desde Março deste ano.
Pós-de-Mina já nem quer lembrar os momentos em que esteve tentado a "atirar a toalha ao chão", tantos eram os obstáculos e as hesitações dos organismos do Estado e de potenciais interessados em desenvolver um projecto ao qual a autarquia nunca poderia dar corpo pelos colossais investimentos que eram necessários para a instalação da maior central fotovoltaica do mundo.
Um novo projecto
Consumiu muitas energias, "anos de vida", algumas desilusões e ataques de forças políticas opositoras que viam no empreendimento um objectivo megalómano, de promoção pessoal. Pós-de-Mina, que sempre fez questão de se manter equidistante de protagonismos, vê na obra que idealizou o exemplo concreto do que pode o sonho e a perseverança.
Para si, a indicação para integrar o naipe de 10 candidatos ao prémio Personalidade 2008 só por si significa apenas que alguém lá fora consegue ver o que no seu país a luta política ofusca.
O que é importante para Pós-de-Mina é a janela de oportunidades que a sua indicação para personalidade do ano pode vir a propiciar ao seu concelho: "Desde que atraia mais investimento e que esse investimento se traduza na criação de postos de trabalho, agradeço a quem indicou o meu nome."
Em mãos tem já outro projecto de energias renováveis: a rede SunFlower, que envolve oito municípios de oito países europeus (Bulgária, Espanha, França, Grécia, Inglaterra, Itália e República Checa e Portugal).
A personalidade de 2008 agradece a simpática expressão utilizada por um colega presidente de câmara mexicano que o designou "o autarca do futuro". "Ainda não tive o privilégio de o conhecer", diz José Maria Pós-de-Mina.
"Como é que lá nas Américas o pessoal sabe o que faço e o que sou?", perguntou Pós-de-Mina quano soube da distinção

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Natal sem Hospital

O jornal Avante! desta semana relata a iniciativa "Natal do Hospital do Seixal" que ocorreu no passado dia 20, no Pavilhão Municipal da Torre da Marinha.

"Milhares de pessoas participaram, sábado, dia 20 de Dezembro, no Pavilhão Municipal da Torre da Marinha, em mais uma iniciativa de reivindicação do Hospital do Seixal. Recorde-se que, mais uma vez, a construção do Hospital no Seixal não integra o Plano de Investimentos do Orçamento de Estado (PIDDAC) e que a 14 e a 31 de Outubro de 2008, a ministra da Saúde subverteu as prioridades estabelecidas no Despacho n.º 12891/2006, de 31 de Maio de 2006, ao fazer o anúncio do lançamento dos concursos para a construção dos hospitais de Póvoa de Varzim/Vila do Conde e Évora. Estas unidades de saúde, colocados respectivamente, como 6.ª e 4.ª prioridades, ultrapassam assim os interesses das populações do Seixal, Sesimbra e Almada, já que o Hospital no Seixal está reconhecido como a 3.ª prioridade dos novos hospitais a construir.«Vamos continuar a lutar com firmeza, com determinação, mas também com muita alegria», afirmou, na ocasião, Joaquim Judas, presidente da Assembleia Municipal do Seixal, lembrando, ao Governo, a grande unidade que existe, também no concelho, em torno da exigência da construção desta unidade de saúde. «Estou convencido de que nada nem ninguém vai impedir que o Hospital do Seixal seja uma realidade», acrescentou. Por seu lado, Alfredo Monteiro, presidente da autarquia, saudando os autarcas, as comissões de utentes, as instituições e as pessoas ali presentes, alertou para a importância de o Governo assumir o acordo estratégico que formaliza vários aspectos do hospital, como a localização ou os acessos.

Alertar para problemas

Esta iniciativa, a cargo da Plataforma «Juntos pelo Hospital no Concelho do Seixal», contou com a participação de vários artistas, nomeadamente os «Tocá Rufar», «Nuno Lopes», «Tina», «Olga Villanova», os «Banza», os «Chullage», «Dany Silva» e os «Alcoolémia», que, com a sua presença, se associaram às exigências das populações. Um grande espectáculo deram ainda «As Batoqueiras», uma formação composta por mulheres, jovens e menos jovens, que trouxeram até à Torre da Marinha os ritmos africanos e o calor das suas danças. Na sua actuação, as batoqueiras convidaram vários amigos a subir ao palco, nomeadamente a presidente da Junta de Freguesia de Amora, Odete Gonçalves. Autarca que, numa curta e muito aplaudida intervenção, alertou para os muitos problemas sentidos pela população. «Na Freguesia de Amora, não temos médicos de família suficientes», denunciou, entoando com uma palavra de ordem: «Queremos um Hospital para o Seixal».Ao longo de toda a tarde, por parte dos restantes presidentes das juntas de freguesia do concelho, foram ainda denunciados os problemas locais, tais como a falta de médicos e de profissionais da saúde, de equipamentos, de especialidades, entre muitas outras lacunas."

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Momentos da Assembleia Municipal do Seixal que teve lugar ontem à noite.


Em primeiro lugar não posso deixar de verificar que ouvimos constantemente o chefe do PS no concelho do Seixal, o senhor Nuno Tavares referir que a CDU não tem legitimidade para governar o Concelho do Seixal, numa atitude ao estilo do fascismo, quando não votam nos que gostamos, não existe legitimidade. O chefe do PS no Concelho do Seixal deveria era explicar à população do concelho que votou no PS, o porquê da ausência de mais de um terço dos deputados do PS na Assembleia Municipal que iria aprovar o orçamento para 2009 e entre os faltosos estava mais o vez o senhor Vítor Ramalho candidato a presidente da Assembleia Municipal do Seixal, esta gente só se preocupa com a legitimidade dos votos da população para serem poder. Estou certo que os cidadãos do concelho que votaram no PS esperam que os seus eleitos exerçam com dignidade os seus cargos estejam no poder ou na oposição, mas como sabemos aos dirigentes do PS só o poder interessa.

Outro facto curioso foi ver o dirigente do PS que normalmente se põe a gritar Acorda Seixal, dizer que em 2009 iria entrar em vigor o novo regulamento de taxas e a Câmara Municipal do Seixal não tinha preparado o regulamento, criticando contundentemente a Câmara Municipal por esse facto. Os dirigentes do PS como andam a dormir não sabem sequer que em 2009 não vai entrar em vigor qualquer novo regulamento de taxas, provavelmente entrará em vigor em 2010, isto demonstra bem como andam a dormir os membros do PS. Uns faltam ás sessões, os outros não sabem do que falar.

Como seria de esperar os deputados do PS que estavam presentes, bem como os do PSD votaram contra o Orçamento, não que apresentassem algumas propostas, mas porque tendo em conta que este seria o ultimo antes de eleições, convém votar assim. Os deputados do BE ao contrário do ano passado que votaram contra o orçamento, optaram por reconhecer as virtudes do orçamento para 2009 e desta vez abstiveram-se, os deputados da CDU votaram favoravelmente o Orçamento para 2009.

Como todos sabemos a crise do capitalismo tem servido de desculpa para o governo, mas ainda há poucos meses o pior ministro das finanças da União Europeia e o seu primeiro-ministro José Sócrates afirmavam que Portugal estava imune à crise. O mais estúpido é que antes de a crise internacional se fazer sentir, já o nosso país estava em crise fruto das erradas politicas dos governos do bloco central de interesses (PS/PSD e CDS) e é neste difícil quadro que as autarquias têm que fazer os seus orçamentos. Penalizadas ainda por um governo que centraliza cada vez mais as verbas e que coloca os seus rapazes nas estruturas de modo a controlar tudo.

Apesar deste difícil quadro a Câmara Municipal do Seixal apresenta um orçamento que permite auxiliar a população no momento particularmente difícil, a derrama como sabemos baixou para as empresas à custa do orçamento municipal, também o IMI para os prédios já avaliados terá uma redução de 20% permitindo algum apoio às famílias. Ao contrário do que fez o governo o apoio ás juntas de freguesia também aumentará, pois o trabalho desenvolvido pelas freguesias deve ser valorizado e apoiado, prestam um serviço fundamental e insubstituível à população. O investimento municipal é também elevado, novas escolas, reforço e melhoria dos equipamentos desportivos, a valorização da frente ribeirinha, na valorização e recuperação do património histórico, novos parques urbanos, novas viaturas pesadas para recolha de resíduos sólidos urbanos e a conclusão da rede de tratamento de efluentes que deixará o concelho do Seixal ao melhor nível do país.

Também muito importante é que apesar das dificuldades que o nosso país atravessa a Câmara Municipal do Seixal reforça também o apoio na área social, que como todos sabemos no caso do nosso município vai muito para alem das suas competências, a actividade cultural é intensa e de grande qualidade, contando o movimento associativo cultural com significativo apoio da câmara, o movimento associativo na área do desporto também é valorizado pelo município, também considerável é o elevado investimento nas crianças e suas famílias, através do plano educativo municipal. Tudo isto é possível num momento difícil porque o projecto autárquico da CDU é construído com a população e com os trabalhadores da Câmara Municipal do Seixal, fundamentais para o trabalho desenvolvido e que está por desenvolver, é fácil criticar os trabalhadores da administração publica e até dá popularidade a governantes oportunistas e incompetentes, mas o serviço que nos prestam a todos nós é essencial para o desenvolvimento do nosso país, desenganem-se os que julgam que entregando serviços essenciais ao sector privado ficamos melhor servidos.

Um fantástico lugar para uma Universidade, mas o PS não quer



Os terrenos da antiga fábrica da Mundet estão num local privilegiado, como podemos observar pela foto, para adquirir este espaço o município do Seixal teve que realizar um elevado investimento. Este nosso valioso património, caso fosse pertença do estado(leia-se governo central), provavelmente por esta altura já estaria em fase de venda de modo a edificar uma mega urbanização, tal como o PS pretendia para a Ponta dos Corvos. Só que a opção da nossa autarquia não passa por aí e se por caso no governo do PS estivessem pessoas sérias que assumem os compromissos, por esta altura já se deveria estar a proceder à instalação da Universidade Aberta em parte destes terrenos, infelizmente sabemos que essa não é uma prioridade para o governo, que continua a adiar deliberadamente o compromisso assumido pelo estado.

A Câmara Municipal do Seixal dando continuidade à valorização do imenso património histórico, cultural e ambiental presente nos terrenos da antiga fabrica, irá “criar”o Parque Urbano D. Ana e proceder à qualificação dos Antigos Refeitórios da Mundet, de modo a instalar aí o Centro Integrado de Actividades Culturais. Seria bom que no governo central existissem algumas pessoas que pensassem um pouco no desenvolvimento sustentado do nosso país e deixassem de lado os seus joguinhos e interesses partidários.

O PCP, na Assembleia da Republica propôs uma vez mais a instalação da Universidade Aberta no nosso Concelho, uma vez mais o PS recusou.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Natal do Hospital no Seixal


  • No próximo sábado - Dia 20 de Dezembro - a Plataforma Juntos Pelo Hospital no Concelho do Seixal vai levar a efeito a iniciativa "Natal do Hospital do Seixal" que terá lugar no Pavilhão Municipal da Torre da Marinha, a partir das 15 horas, e que se prolongará durante toda a tarde.
  • Com este evento pretende-se relembrar a necessidade urgente de construção do Hospital no Concelho do Seixal.
  • Recorde-se que, mais uma vez, a construção do Hospital no Seixal não integra o Plano de Investimentos do Orçamento de Estado e que a 14 e a 31 de Outubro de 2008, a Ministra da Saúde subverteu as prioridades estabelecidas no Despacho n.º 12891/2006, de 31 de Maio de 2006, ao fazer o anúncio do lançamento dos concursos para a construção dos Hospitais de Póvoa de Varzim/Vila do Conde e Évora. Estes Hospitais, colocados respectivamente, como 6.ª e 4ª prioridades, ultrapassam assim os interesses das populações do Seixal, Sesimbra e Almada, já que o Hospital no Seixal está reconhecido como a 3.ª prioridade dos novos hospitais a construir.

Vamos todos participar nesta iniciativa a favor do Hospital no Concelho do Seixal!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Do Seixal para Pequim, Odivelas, Loures ou Lisboa.



Soube por um amigo meu de Odivelas, que a “coligação” PS/PSD que desgoverna o Concelho de Odivelas apresenta como grande iniciativa para 2009, com vista a fomentar o praticamente inexistente desporto escolar no Concelho de Odivelas, uma iniciativa com um nome deveras engraçado as Odivelíadas, segundo o que ele me disse foi proposta do PSD. Como é óbvio tirando o nome da iniciativa que acho no mínimo esquisito, acho que as medidas que contribuam para uma maior prática desportiva são de registar, embora se devam inserir num projecto desportivo mais vasto e pelo que me foi dito, isso não corresponde à realidade.

Nem sempre foi assim, ainda Odivelas era uma das freguesias do Concelho de Loures e nessa altura a política desportiva era uma realidade, sendo nessa altura o Concelho de Loures (na altura executivo CDU), uma das grandes referências nacionais, o Loures Atleta Jovem, a Corridas da Colectividades, o Centro de Atletismo no Concelho da Ramada, são somente alguns dos exemplo, onde por exemplo deu os primeiros passos, um atleta do qual já devem ter ouvido falar, o campeão olímpico Nélson Évora.

Infelizmente tanto em Loures, como no jovem município de Odivelas os executivos municipais do PS com o precioso auxílio do PSD, conseguiram destruir o que de bom se tinha construído nestes dois municípios e a prática desportiva que era uma realidade, foi substituída pela promoção de eventos milionários que pouco ou nada fazem pelo desporto nos respectivos Concelhos e que têm levado a que tanto Loures, como Odivelas hipotequem os seus orçamentos, penalizando depois os munícipes e os trabalhadores da autarquia.

Infelizmente sei que medidas avulsas como a que se irá fazer em 2009 em Odivelas de pouco valem se não existir uma política desportiva eficaz, pois no Concelho do Seixal iniciativas como a Seixalíada Escolar, a Seixalíada, os Jogos do Seixal, o Agita Seixal ou a Jogária surgiram, como consequência natural, da elevada pratica desportiva no Concelho, estas organizações fruto da visão política do Poder Local articulando o seu trabalho, com as escolas e com a grande da dinâmica das organizações populares do Concelho do Seixal têm levado a que muitas destas iniciativas tenham tido um grande desenvolvimento e crescimento, fazendo do Concelho do Seixal um exemplo a ser seguido, dando uma vez mais sentido ao nosso lema, “siga o nosso Concelho”.

Apesar de tudo não deixa de dar algum gozo ver que o PS e o PSD não tendo capacidade para afirmar os seus projectos autárquicos, pois não existem, se limitem a tentar copiar algumas iniciativas como é caso da Seixalíada Escolar (peço desculpa Odivelíadas), teria sido mais simples terem dado continuidade ao bom trabalho que se havia realizado anteriormente.

A FALTA DE VERGONHA OU A AUSÊNCIA DELA

No concelho do Seixal face ao desenvolvimento populacional, há muitos anos que a Estrada Nacional 10 se encontra com a capacidade de escoamento de transito esgotada.
Por esse motivo, a maioria comunista que governa este concelho na elaboração do PDM, em 1993, definiu um espaço canal para a construção de uma estrada alternativa à EN 10 com 4 faixas de rodagem. A necessidade de tal estrada foi assumida pelo poder central quando, em 1998, colocou a construção da mesma no Plano Rodoviário Nacional.
É sabido que a construção das vias de circulação previstas no Plano Rodoviário Nacional é competência da Administração Central. Apesar disso, os vários Governos do PS e do PSD nada fizeram para a construção da Estrada Alternativa à Nacional 10.
Perante a falta de iniciativa do Governo decidiu a Câmara Municipal do Seixal avançar em 2005 com a 2.ª fase desta obra, construindo o troço Corroios – Quinta da Princesa. A obra iniciou-se, tendo sido construído o viaduto de Corroios, mas teve de ser suspensa em virtude do Governo do Partido Socialista ter imposto à Câmara Municipal do Seixal que o abate de alguns sobreiros para a construção da Estrada só podia ser efectuado após autorização governamental, a qual tinha de ser precedida de declaração de interesse público.
Face a esta inesperada exigência a Câmara Municipal do Seixal, em 31 de Janeiro de 2007, remeteu à Direcção Geral de Recursos Florestais os elementos necessários à instrução do processo de abate dos sobreiros.
Em 29 de Novembro de 2007, dez meses depois do início do processo e após múltiplos contactos por parte da Câmara, houve informação que o processo aguardaria um parecer jurídico.
Em 9 de Abril de 2008, quinze meses volvidos após o início do processo e após múltiplos contactos por parte da Câmara, houve informação que tinha sido emitido parecer jurídico favorável, estando o processo apenas a aguardar o despacho do Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural, despacho esse que seis meses volvidos ainda não foi assinado.
Verifica-se assim que o atraso na construção da Estrada Alternativa à Nacional 10 é unicamente da responsabilidade do Governo do Partido Socialista, o qual por motivos obscuros ou talvez não... está a boicotar o trabalho da Câmara Municipal do Seixal e a prejudicar a população deste concelho.
Apesar de saber dos factos supra expostos, o Partido Socialista e o Partido Social Democrata no Seixal acusam a Câmara de não concluir a Estrada Alternativa à Nacional 10.
O mínimo que se pode dizer é que os responsáveis concelhios do Partido Socialista e do PSD não têm vergonha e deturpam escandalosamente a realidade dos factos... imputando responsabilidades a quem não tem qualquer responsabilidade, excepto a de querer fazer uma obra que era da responsabilidade da administração central!!!
Acresce que o tempo decorrido - quase 2 anos, sem que o despacho seja assinado – demonstra que existe uma manobra concertada do Partido Socialista de boicote ao trabalho da Câmara Municipal do Seixal… E que o governo do Partido Socialista mais do que resolver os problemas da população do Seixal se preocupa em boicotar o trabalho autárquico que está a ser realizado pelo PCP.
Esta triste realidade demonstra ainda que os dirigentes locais do PS e do PSD não olham a meios para atingirem fins, e que não hesitam em prejudicar a população do concelho do Seixal em prol das suas manobras politicas.
Mas a população do Seixal saberá distinguir o "trigo do joio" e na hora de escolher saberá ver que a única força politica que defende de forma intransigente os seus interesses e os seus anseios é o PCP.