domingo, 28 de junho de 2009

Seixal Jazz em colecção de selos


Os CTT dedicam emissão filatélica ao Jazz. Selos reproduzem cartazes de vários festivais de Jazz portugueses.

No ano em que se recorda o décimo aniversário da morte de Luís Villas Boas, os CTT dedicam uma emissão de selos ao jazz. A figura daquele ex-trabalhador dos CTT (Fiscal Auxiliar de Rádio) que muitos consideram o pai do jazz em Portugal ilustra a peça central desta colecção, um bloco filatélico que mostra também a sede do Hot Club de Portugal, fundado por Villas Boas, e integra um selo com uma das suas primeiras formações, o Quarteto Hot Club.

Para além deste bloco, que tem o valor de 3,16 euros com uma tiragem de 60 mil exemplares, a emissão é composta por 6 selos ilustrados com reproduções de cartazes dos principais festivais de jazz que decorrem habitualmente em Portugal. O selo de 32 cêntimos recorda o Cascais Jazz, primeiro festival realizado no nosso país, justamente pela mão de Luís Villas Boas. Terá uma tiragem de 330 mil exemplares.


Os selos de 47 e 68 cêntimos, ambos com tiragens de 230 mil exemplares, mostram cartazes do Jazz Num Dia De Verão e do Festival de Jazz Europeu no Porto.
O Jazz Em Agosto, da Fundação Gulbenkian, e o Guimarães Jazz ilustram os selos de 57 e 80 cêntimos, com tiragens previstas de 200 mil exemplares.

O último selo da colecção tem o valor de 1 euro, com tiragem de 245 mil exemplares, e recorda o Seixal Jazz.

É verdade que ainda existe trabalho por fazer no nosso Concelho, mas não é menos verdade que muito tem sido feito pelo Poder Local democrático no Concelho do Seixal, nas mais diversas áreas, fazendo do nosso município um Concelho Único e em grande desenvolvimento, sendo assim reconhecido habitualmente pelas mais insuspeitas entidades.

Siga o nosso Concelho.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Siga o nosso Concelho

O projecto Dar de Volta é mais uma iniciativa de grande mérito do Município do Seixal, além de permitir uma poupança considerável a muitas famílias do nosso Concelho é muito importante para a conservação do ambiente.

São iniciativas destas que fazem do Concelho do Seixal, um Concelho único.

Veja o vídeo que se segue.


segunda-feira, 22 de junho de 2009

Sempre Presentes



Parece que as prima-donas do PS e do PSD ficaram muito indignadas por a CDU estar a fazer propaganda nas festas do Seixal. O que os preocupa não é a propaganda da CDU, mas sim a sua incapacidade para fazerem qualquer coisa a não ser pagarem para aparecerem nos jornais locais.

O PS vem agora a correr atrás do prejuízo e vai colocar uma roulotte junto da Mundet, demonstrando assim que fez bem a CDU em trabalhar coisa que aos militantes de outros partidos custa muito.

Ainda o ano passado andávamos a distribuir informação da CDU nas festas da Aldeia de Paio Pires e um camarada meu foi confrontado por um elemento do PS que dizia ser uma vergonha aproveitar as festas para distribuir propaganda. Vergonha é o PS e outros partidos da oposição só lembrarem das festas populares para fazer propaganda política em ano de eleições, porque é somente isso que lhes interessa os votos, no dia seguinte às eleições esquecem de imediato os problemas das pessoas e tratam das suas vidinhas.

Esta é mais uma coisa que nos distingue dos outros, para o ano com toda a certeza terão a presença do PCP e da CDU nas festas populares em todas as freguesias do Concelho do Seixal, os outros partidos tenho a certeza que não estarão presentes, seremos os únicos uma vez mais.

Vão mas é trabalhar.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

PS desrespeita populações

Notícia do AVANTE!:

PS votou contra um projecto de resolução do PCP que defendia que o novo hospital do Seixal deveria ser dotado de camas de internamento e de um serviço de urgência.

Este projecto, colocado à votação na Assembleia da República na semana passada, retomava o texto da moção apresentada e aprovada por todos os partidos com assento na Assembleia Municipal do Seixal a 20 de Fevereiro deste ano. O documento surgiu pela primeira vez numa reunião da comissão de utentes dias antes.
O documento propunha, nomeadamente, que o novo Hospital do Seixal deveria ser dotado de camas de internamento e de um serviço de atendimento para situações de urgência «que corresponda a uma adequada assistência hospitalar, que satisfaça as necessidades das populações». O mesmo não achou o PS (apesar do voto favorável na Assembleia Municipal do Seixal), que não só inviabilizou esta recomendação, rejeitando-a em plenário, como a «renegou e atacou de uma forma verdadeiramente lamentável aquando do debate na Comissão Parlamentar de Saúde», acusou, em declaração de voto, o grupo parlamentar do PCP.
A bancada do PS, pela voz de Paulo Pedroso (candidato desse partido à Câmara Municipal de Almada), acusou o projecto de ter uma «concepção paroquial da rede hospitalar» e gabou o Governo de «evitar duplicações de recursos com o Hospital Garcia de Orta», em Almada. «As populações e os utentes da saúde – mas também os deputados do PS – sabem bem que o Hospital Garcia de Orta se encontra numa situação insustentável, com praticamente uma em cada cinco camas do hospital a ser ocupada com situações de urgência, com doentes que se dirigem às urgências enfrentando tempos de espera da ordem das sete horas ou mais», lê-se na declaração de voto.
Inacreditável é, para os comunistas, a afirmação daquele deputado do PS, segundo o qual «bem feitas as contas, o estudo [da consultora Antares] aponta para um excesso de oferta no território da península de Setúbal». Acontece que no referido estudo se aponta para um défice de, pelo menos, 330 camas de hospital de agudos nos concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra, em 2015, sendo de prever uma procura de cerca de 250 mil atendimentos urgentes, ou seja, mais 84 mil do que os verificados em 2007».
Em suma, para o PCP, trata-se de uma «lamentável (mas já habitual) atitude de incoerência e desonestidade política, e de desrespeito pelas populações e utentes da saúde da região de Setúbal – e em particular dos concelhos do Seixal, Almada e Sesimbra». Mas ao contrário deste partido, o PCP «não trai a palavra dada, não volta as costas às populações nos momentos decisivos, não afirma uma coisa e o seu contrário».

terça-feira, 9 de junho de 2009

Com Toda a Confiança



CDU vence as eleições no Concelho do Seixal, assim como na nossa Aldeia de Paio Pires onde venceu em todas as mesas eleitorais nas mais jovens e nas menos jovens demonstrando que ao contrário do que afirmavam alguns senhores amigos daqueles que roubam os trabalhadores e o povo todos os dias, que a CDU e o principal partido que a integra, o PCP estão de boa saúde e recomendam-se para os próximos actos eleitorais que se aproximam.

A CDU teve na Aldeia de Paio Pires uma subida na votação em relação a 2004, cerca de 20%, no Concelho do Seixal a subida foi cerca de 15% e a nível nacional perto de 20%, tendo ficado muito próximo de eleger mais um eurodeputado, quando durante muito tempo se afirmou que com a redução de dois eurodeputados portugueses a CDU poderia ficar somente com um.

Estas eleições também demonstraram o medo de implementar uma efectiva regionalização em Portugal. Todos nos recordamos que durante a campanha eleitoral Capoulas Santos um dos chuchialistas que tem ajudado a afundar o nosso país, afirmou ser o coveiro do PCP no Alentejo, estas eleições demonstraram uma vez mais que o PCP está bem vivo e a CDU venceu as eleições nos distritos de Évora e Beja, bem como venceu nos concelhos do Litoral Alentejano que pertencem ao distrito de Setúbal (Sines, Santiago do Cacem, Alcácer do Sal e Grândola), a CDU foi pela 1ª vez a força mais votada no distrito de Setúbal para as eleições europeias.

A subida da CDU no país, mais de 70 000 votos ajudou a afundar o PS/Sócrates nestas eleições, este reforço será importante para as lutas que temos que travar e que começaram logo no dia 8 de Junho, pois para aqueles que querem construir um futuro melhor para o nosso povo, a luta faz-se diariamente e não somente em dias de eleições.

É fácil perceber o nervosismo do PS a nível nacional e também no Concelho do Seixal, no dia 7 Junho confessava-me um militante do PS à saída da 5 de Outubro, “como te tinha dito, julgava que nunca mais viria o PCP vencer em todas as mesas de voto na Aldeia de Paio Pires nem mesmo nas autárquicas e levo esta tareia hoje.” Respondi-lhe que não se deveria preocupar que estas só lhe fariam bem e certamente que outras se seguirão para o bem de todos nós.

Retirado daqui.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

HOSPITAL NO CONCELHO DO SEIXAL

PARA QUE SE SAIBA QUEM DEFENDE O HOSPITAL NO CONCELHO DO SEIXAL

DECLARAÇÃO DE VOTO
Projecto de Resolução n.º 488/X
«Sobre o perfil do novo Hospital no Seixal»

Com este Projecto de Resolução, o PCP confrontou os Deputados da Assembleia da República com a necessidade concreta de uma tomada de posição política, relativamente a uma questão decisiva para o novo Hospital no Seixal: a dotação de camas de internamento e de um serviço de atendimento para situações de urgência que corresponda a uma adequada assistência hospitalar, que satisfaça as necessidades das populações.

Com a nossa iniciativa, propusemos que o Parlamento dirigisse ao Governo exactamente essa recomendação, que corresponde a uma firme exigência das populações e utentes da saúde – e desde logo a uma incontornável e inadiável necessidade ao nível da rede de cuidados hospitalares na Região de Setúbal.

Essas necessidades foram de resto identificadas em Dezembro de 2006 pela empresa Antares Consulting, num estudo considerado pelo Governo como de referência técnica para a definição do Perfil do novo Hospital. Face aos critérios utilizados por este estudo, estamos perante um deficit de, pelo menos, 330 camas de hospital de agudos nos concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra em 2015, sendo de prever uma procura de cerca de 250 mil atendimentos urgentes, ou seja mais 84 mil do que os verificados em 2007.

Apesar desta constatação que resulta da avaliação técnica efectuada, a perspectiva apontada pelo Governo para este Hospital vai no sentido de uma tipologia que exclui a referência a camas de internamento e a serviços de urgência.

Apresentámos então este Projecto de Resolução, sublinhando desde o início que o texto em causa não era nem é “o texto do PCP”, mas sim um texto que foi subscrito, apresentado e votado favoravelmente por todos (todos!) os partidos políticos na Assembleia Municipal do Seixal. E isto, após o mesmo texto ter sido aprovado por unanimidade no encontro dos utentes da saúde realizado naquele concelho em Fevereiro passado.

Numa lamentável (mas já habitual) atitude de incoerência e desonestidade política, e de desrespeito pelas populações e utentes da saúde da Região de Setúbal – e em particular dos concelhos do Seixal, de Sesimbra e de Almada – o PS deu o dito por não dito, e veio para o Parlamento votar contra o mesmo documento que aprovou e subscreveu no Seixal.

Não só o PS inviabilizou esta recomendação, rejeitando-a na votação em Plenário, como a renegou e atacou de uma forma verdadeiramente lamentável aquando do debate na Comissão Parlamentar de Saúde.

A bancada da maioria, pela voz do Deputado Paulo Pedroso chegou ao ponto de acusar este Projecto de Resolução de ter «uma concepção paroquial da rede hospitalar», gabando a decisão do Governo de «evitar duplicações de recursos com o Hospital Garcia de Orta» e chegando ao ponto de proferir a inacreditável afirmação de que «bem feitas as contas, o estudo [da consultora Antares] aponta para um excesso de oferta no território da Península de Setúbal».

As populações e os utentes da saúde – mas também os Deputados do PS – sabem bem que o Hospital Garcia de Orta se encontra numa situação verdadeiramente insustentável, com praticamente uma em cada cinco camas do Hospital a serem ocupadas com situações de urgência, com doentes que se dirigem às Urgências enfrentando tempos de espera da ordem das sete horas ou mais.

O Grupo Parlamentar do PS afirmou que o novo Hospital no Seixal, supostamente para compensar a inexistência de camas de internamento, terá «associada uma unidade de convalescença, no âmbito da rede de cuidados continuados».

Tal afirmação, proferida numa Comissão Parlamentar de Saúde, só poderá revelar uma de duas coisas: ou um confrangedor desconhecimento sobre a realidade e as características dos serviços hospitalares, ou então uma clamorosa desonestidade política, ao tentar confundir camas de agudos com cuidados continuados para ocultar a óbvia insuficiência e inadequação deste perfil que o Governo actualmente aponta para este Hospital.

Ao contrário do PS, o Partido Comunista Português não trai a palavra dada, não volta as costas às populações nos momentos decisivos, não afirma uma coisa e o seu contrário. E é nesse caminho que prosseguiremos, sempre ao lado das populações e dos utentes da saúde.

Os Deputados do Grupo Parlamentar do PCP

HOSPITAL NO CONCELHO DO SEIXAL


Partido Socialista
Contra Hospital no Seixal


Ontem, 4 de Junho, a Assembleia da República discutiu
Um Projecto de Resolução do PCP que recomendava ao governo:

"Que o novo Hospital do Seixal seja dotado de camas de internamento e de um serviço de atendimento para situações de urgência que corresponda a uma adequada assistência hospitalar, que satisfaça as necessidades das populações."

Este Projecto de Resolução retomava o texto da Moção apresentada e aprovada por todos os partidos com assento na Assembleia Municipal do Seixal (PCP, PS, PSD e BE) a 20 de Fevereiro de 2009.

Numa lamentável (mas já habitual) atitude de incoerência e desonestidade política, e de desrespeito pelas populações e utentes da saúde da Região de Setúbal – e em particular dos concelhos do Seixal, de Sesimbra e de Almada – o PS deu o dito por não dito, e foi para o Parlamento votar contra o mesmo documento que aprovou e subscreveu no Seixal.

Esta tomada de posição do PS contraria a vontade da população do Seixal apoiada em todos os estudos técnicos realizados e desautoriza os próprios eleitos do PS na Assembleia Municipal do Seixal.
Esta atitude exige uma resposta pronta e firme da população do Concelho do Seixal.

Ainda é possível conseguir que no Seixal seja construído um verdadeiro Hospital, com Serviço de Urgência e Camas de Internamento.

Para afirmar a vontade da população,
Por um verdadeiro Hospital no Concelho do Seixal,
Com serviço de urgência e camas de internamento!

A 7 de Junho
VOTA CDU
Pelo Hospital no Concelho do Seixal

quinta-feira, 4 de junho de 2009

PORQUE VOTAMOS C. D. U.


De acordo com os dados oficiais do Parlamento Europeu publicados no site parlorama.eu os 2 deputados da CDU obtiveram nota máxima geral (cinco estrelas).
Na classificação do nível de desempenho dos 926 deputados dos 27 países da U.E. Ilda Figueiredo é a deputada portuguesa mais bem classificada, em 11º lugar, seguindo-se Paulo Casaca do PS em 24º lugar e Pedro Guerreiro da CDU em 40º lugar, estando assim Ilda Figueiredo muito destacada em relação aos deputados portugueses dos outros partidos, classificação onde por exemplo aparece Elisa Ferreira do PS no 185º lugar, Carlos Coelho do PSD em 200º lugar, Edite Estrela do PS em 274º lugar, Miguel Portas do BE em 398º ou ainda Ribeiro e Castro do CDS em 406 lugar.
Na avaliação por actividade Ilda Figueiredo volta a ser a melhor deputada portuguesa à frente de Ana Gomes e Paulo Casaca do PS, surgindo logo em 4º lugar Pedro Guerreiro da CDU, à frente dos restantes deputados portugueses.
No critério de assiduidade, no conjunto de todos os deputados do PE Ilda Figueiredo aparece em 9º lugar e Pedro Guerreiro em 11º

É TAMBÉM POR ISTO QUE VOU VOTAR CDU

PORQUE VOTAMOS C. D. U.



1. O voto na CDU é o voto dos que defendem os interesses nacionais, dos que não se submetem a ser governados a partir de Bruxelas, dos que afirmam a soberania e a independência nacionais.
2. O voto na CDU é um voto de protesto e condenação da política do Governo PS, que dá continuidade à luta contra a acção do Governo, contra as injustiças e as desigualdades e pela ruptura com esta política de direita.
3. O voto na CDU é um voto por uma Europa de cooperação entre Estados iguais e soberanos, dos que se recusam a aceitar para a Europa um futuro capitalista atrelada aos projectos militaristas, e dos que querem afirmar Portugal como um país aberto ao Mundo, assente em relações de cooperação entre os povos e pela paz.
4. O voto na CDU é o voto na recusa de benefícios pessoais, é o voto em gente séria, que honra os compromissos e respeita a palavra dada, é o voto nos que se opuseram aos aumentos milionários dos salários no Parlamento Europeu e que dão garantias de não os usar em benefício pessoal.
5. O voto na CDU é afirmar a necessidade duma ruptura com a política de direita, é confiar de que com a luta até ao voto é possível abrir um novo rumo e construir uma nova política, uma política alternativa de esquerda.
6. O voto na CDU é o voto em quem fez um trabalho sem paralelo no Parlamento Europeu, um trabalho sério e empenhado, ligado à vida e aspirações dos trabalhadores e do povo.

POR TUDO ISTO NÓS VOTAMOS CDU

segunda-feira, 1 de junho de 2009

A verdade é como o azeite...

Salários dos deputados Parlamento Europeu: um esclarecimento e um desafio
01-Jun-2009

A questão do novo Estatuto dos deputados do Parlamento Europeu introduzida na campanha por iniciativa do semanário “Expresso”, suscitou uma resposta clara de Ilda Figueiredo e alguma incomodidade noutros candidatos.
A opção pelo salário de referência dos deputados do país de origem (vencimento igual ao da Assembleia da República), e não pelo valor agora harmonizado para os deputados do Parlamento Europeu igual para todos os países – opção que todos e cada um dos deputado que transita é chamado a fazer – é ditada por três ordens de razões :
1ª - Razões de coerência entre o que se diz e o que se faz, de coerência com a oposição clara que manifestámos e o voto contra que assumimos face ao Estatuto;
2ª – Razões de assumida vinculação aos interesses nacionais e de rejeição da ideia de “deputados europeus” com origem nos seus países. Para a CDU, os seus eleitos são, desde logo, e em primeiro lugar, deputados que representam e assumem, no Parlamento Europeu, a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo e do país, a par de uma concepção própria de acção e cooperação com deputados de outros países para a construção de uma outra Europa.
3ª – Razões de não aceitação de um chamado princípio de harmonização de salários, válido para os deputados do Parlamento Europeu, mas que contrasta com o fosso de desigualdades cada vez mais acentuado entre os salários dos trabalhadores do nosso país e dos de muitos dos países da União Europeia.
Percebe-se o embaraço de alguns face à questão. O que se não percebe e se condena é que aqueles outros eleitos actuais do PE que, perante salários de montantes chocantes face às dificuldades que os trabalhadores e reformados sentem, venham mentir para esconder a sua opção por os não rejeitar.
Sejamos claros. A opção não é entre uma remuneração do Parlamento Europeu sem despesas de viagens ou ajudas de custo, por um lado, e o salário de referência dos deputados da Assembleia da República com despesas de viagens e ajudas de custo, por outro.
A única opção que, de facto, se coloca, é entre a nova remuneração do PE e o salário equivalente ao da Assembleia da República (separados entre si por milhares de euros), acrescidos de um regime de viagens e ajudas de custo exactamente igual para ambas as opções.
É perante estes factos que se impõe o esclarecimento e a clarificação numa matéria cujo posicionamento está muito para lá da simples, ainda que relevante, questão dos montantes dos deputados do PE e que testemunha atitudes e posicionamentos que afirmam ou não diferenças relevantes no exercício de funções políticas.

A candidatura da CDU ao Parlamento Europeu 31-05-2009