domingo, 16 de novembro de 2008

Por um Seixal positivo!

A consulta de meios de comunicação social onde opinam alguns membros da oposição ao executivo da Câmara Municipal do Seixal pode ser útil para conferir a atitude de algumas dessas pessoas. Com o intuito de satisfazerem exclusivamente interesses particulares ou partidários, não se coíbem de denegrir, sem razão, a imagem do concelho do Seixal, e assim prejudicar todos os que nele vivem.
Uma das principais estratégias, e mais infame também, é pôr em causa a honestidade dos eleitos CDU nos órgãos de poder autárquico do Seixal, sem qualquer prova ou, sequer, indício. Os eleitos CDU nos diversos órgãos representam a composição social do concelho. Há professores, operários, estudantes, funcionários públicos, pequenos empresários, e pessoas com outras ocupações. Uns são militantes das forças políticas que constituem a coligação, outros independentes. Há homens, mulheres, jovens e idosos, e a grande maioria deles exerce as funções com abnegação, esforço pessoal e desinteresse. Contudo há quem insista em fazer insinuações que põem em causa a honestidade de alguns deles. Mas sempre de forma genérica e vaga.
O trabalho desenvolvido pelos autarcas do Seixal nos últimos 30 anos é também diminuído e desacreditado. No entanto, a consulta de documentos de entidades independentes permite desfazer algumas mentiras. O Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses de 2006, por exemplo, dá conta de alguns factos acerca das finanças do concelho, como o facto de ocupar o 5º lugar no ranking da independência financeira ou ser o 4º Município com maior saldo global ou efectivo positivo. Além disso existem algumas citações que gostaria de realçar: “Braga e Seixal são os dois únicos municípios de grande dimensão que pelo segundo ano consecutivo não recorrem a empréstimos bancários”; “É significativo o número de municípios que diminuíram as suas dívidas em relação ao ano anterior sendo de destacar (…), Seixal e Valongo” ou “da análise do ranking de 2006 dos municípios com maior liquidez é de salientar que entraram no ranking dos 35 municípios com maior liquidez: S. João da Madeira, Seixal (…)”.
Em vez de apostarem em propostas concretas para ajudar a resolver os problemas que existem no concelho, a preocupação de muitos é de criticar tudo e todos, recorrendo à mentira, manipulação e distorção de factos. Em vez de promoverem a imagem da sua terra fazem o contrário, fazendo com que quem os leia ou oiça pense que o Seixal é um lugar desagradável para se viver. Contudo, os factos demonstram que muitos milhares de portugueses escolheram o Seixal para viver nos últimos anos, fugindo precisamente de concelhos onde predominam as forças políticas que defendem. De 2004 para 2006 o Seixal aumentou a sua população em 6000 habitantes. O Seixal faz parte da Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis. Projectos do concelho são distinguidos pelas boas práticas no acolhimento de imigrantes. O Seixal está em 13º lugar no ranking do poder de compra dos municípios portugueses. Estes são alguns exemplos de provas de que o Seixal não é esse abismo que pintam.
Os principais problemas que subsistem decorrem de falta de investimento do poder central, como a inexistência do Hospital, o fecho de serviços de saúde, a degradação de algumas escolas, esquadras e repartições públicas (que aliás a CMS tem ajudado a resolver). Ou então decorrem de questões de política nacional, como os salários baixos e a precariedade laboral.
Assim, e admitindo que muito há ainda por fazer, parece-me que seria uma atitude bastante mais útil para esta oposição trabalhar com os órgãos de poder local para desenvolver o concelho, chamar a atenção e criticar quando há razões para isso e praticar uma política honesta e livre de interesses pessoais e partidários mesquinhos. Infelizmente, parece que vão continuar a tentar denegrir a imagem do Seixal e dos seixalenses, a desacreditarem-se perante as populações e a insistir na mentira como forma natural de fazer política.

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